Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 393

Finalmente, depois de muita dificuldade, eles conseguiram escapar da situação perigosa no aeroporto.

As costas de Íris estavam encharcadas de suor frio e ela olhou para Felipe, ainda tentando regular sua respiração: "Você pode me soltar agora?"

Lembrando do comportamento insolente desse homem...

Ela tinha certeza de que ele havia feito isso de propósito, segurando-a daquela maneira.

Felipe soltou uma risada baixa e soltou, como se estivesse brincando com um gatinho e se divertindo.

Íris se levantou e se sentou ao lado dele, claramente irritada, mas sem coragem de reclamar.

Afinal de contas, ele havia acabado de salvá-la.

Ela não era do tipo ingrata: "Agora você pode me dizer o que quer?"

"Sua mesada?"

Íris: "!!!"

Felipe estava com uma aparência completamente diferente da que tinha no aeroporto.

É claro que, apesar da brincadeira, Íris não ousou baixar a guarda com Felipe, pois já havia visto como ele podia ser cruel.

Ela sabia que era perigoso quando um leão ficava com raiva.

Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, o telefone de Felipe tocou: "Pode falar."

"Ok. Entendi."

Quando ele desligou, a brincadeira em seu rosto desapareceu, substituída por uma seriedade ameaçadora.

Ele fez outra ligação e Íris o ouviu dizer: "Enviem Nazario e Dimas juntos. Levem o equipamento para a Baía de Jesus."

"Certo."

Felipe desligou o telefone e olhou para Íris. Ele não estava com o mesmo humor de antes.

Quando ela encontrou aquele olhar, sentiu um calafrio percorrer sua espinha.

Era exatamente esse olhar. No aeroporto, foi esse mesmo olhar que a fez nem sequer ousar dizer uma palavra a mais.

Sentindo o perigo que emanava dele, Íris podia quase garantir que o próximo lugar que eles iriam não seria agradável.

"Então, você poderia me deixar descer ali na frente?"

As imagens do aeroporto voltaram à sua mente.

Ela não queria passar por aquela situação novamente.

Felipe olhou para ela com um sorriso irônico nos lábios: "Você é tão medrosa assim?"

Íris: "!!!"

Quem se atreveria a não ser?

"É que… eu nunca vi nada parecido com isso antes." - Não era normal ficar com medo?

Se fosse apenas um encrenqueiro qualquer no dia a dia, ela poderia até argumentar.

Mas com Felipe, ficava claro que as coisas eram muito mais sérias.

Sem mencionar sua situação atual.

Leonarda não terminou a frase, e Íris a interrompeu rapidamente. Afinal, ela não estava nas mãos de seus inimigos, portanto, estava segura.

Leonarda suspirou de alívio assim que ouviu isso.

Íris perguntou: "E você? Está segura?"

Leonarda informou: "Estou bem, mas, senhorita, sugiro que não se dirija para a Montanha Estrela Vermelha agora."

Íris ficou confusa: "O quê?"

Leonarda: "Esse grupo já nos perseguiu até Paris. Imagino que já tenham encontrado o local que a Diretora Lurdes providenciou para você. A Montanha Estrela Vermelha não é seguro para a senhorita agora."

Íris: "!!!"

Era verdade...

"Então o que eu faço agora?"

Se a Montanha Estrela Vermelha não era mais uma opção, para onde ela deveria ir agora?

Leonarda comentou: "Sobre isso… Preciso entrar em contato com a Diretora Lurdes. Não se hospede em nenhum hotel por enquanto, aguarde minhas instruções."

Hotel estava fora de questão.

Esses homens reconheciam Íris e se ela se registrasse em um hotel significaria entregar sua localização em uma bandeja.

"O quê? Quanto tempo vai demorar?"

Aguardar instruções? Naquele momento que Paris estava um verdadeiro gelo, será que Leonarda realmente esperava que ela ficasse esperando na rua?

Leonarda respondeu: "Eu preciso falar com a Diretora Lurdes. Senhorita, a situação é muito crítica, acho que a senhorita..." "Bang!"