Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 370

Fabio não recebeu resposta de Sylvia e, levantando a cabeça do celular, olhou para ela.

Ele a viu olhando para a televisão, como se tivesse descoberto um novo continente.

Fabio se levantou e se aproximou para ficar atrás de Sylvia. Seguindo o olhar dela, ele percebeu que ela estava assistindo a uma transmissão ao vivo de uma luta de boxe em um navio de cruzeiro.

Nada de especial.

"O que está assistindo"

Não era nada extraordinário, então por que ela estava tão imersa?

O olhar de Sylvia estava fixo em um homem deitado no ringue, com o rosto coberto de sangue.

Mas no momento em que ele caiu, Sylvia reconheceu uma sombra familiar sobre ele.

Ele se parecia muito com o Ricardo.

Não...

Mais precisamente, ele parecia ainda mais do que Ricardo com Gustavo.

Fabio também notou: "Aquele é seu noivo de Cidade Orozco? O que ele está fazendo? Virou saco de pancada agora?"

Chamar aquilo de luta de boxe era um eufemismo. Era mais como um lugar para desabafar.

A pessoa deitada no chão claramente não tinha chance de revidar.

Sylvia desviou o olhar, não querendo dar atenção a Fabio.

No entanto, no momento seguinte, Fabio agarrou seu queixo: "Sylvia, você está ficando cada vez mais desobediente, não é?"

"Me solta."

Sylvia agarrou seu pulso e Fabio, quase por reflexo, a soltou.

Essa mulher maluca sabia morder, então era melhor manter distância.

"O telefone está tocando de novo."

Sylvia o lembrou.

Fabio olhou para ela com raiva antes de voltar sua atenção para a tela da TV, onde o homem ensanguentado ainda estava no chão.

O perigo em seus olhos era óbvio.

Ele pegou o telefone e viu que era Carlos ligando, então atendeu: "Ele está morto?"

"Irmão, você é tão insensível."

Carlos gritou com raiva.

Ele tinha acabado de permitir que Jeferson o matasse, que tipo de plano era esse? Inaceitável.

Fabio queria ir direto ao assunto: "Seja sério."

"O Sr. Resende está me usando como resgate para a princesa."

Fabio levantou uma sobrancelha: "Você acha que vale a pena?"

"Você… passou dos limites! Você realmente é meu irmão?" - Carlos ficou ainda mais irritado.

Fabio não respondeu, acendeu um cigarro e deu algumas tragadas, lançando um olhar brincalhão para Sylvia.

Ele estava prestes a soprar a fumaça na direção dela.

Sylvia olhou para trás, e seu olhar trazia um aviso.

No final, Fabio aguentou e soprou a fumaça para o outro lado.

Carlos lembrou: "Mais um Serafim."

Fabio apontou a arma para a cabeça de Sylvia: "Venha, Carlos."

"Sr. Resende, Sr. Resende."

Serafim estava desesperado.

Ele não queria cair nas mãos de Fabio.

Jeferson o ignorou e fez sinal para Alan, que se levantou, pegou dois homens, um em cada mão, e os levou até Fabio.

Serafim, aflito, gritou: "Sr. Resende, Sr. Resende."

Alan simplesmente jogou os dois aos pés de Fabio, pisando nas costas de Carlos.

Ele deu a Fabio um olhar que dizia tudo - era sobre Sylvia.

Fabio olhou para Sylvia, que estava em seus braços, e sussurrou em seu ouvido: "Sylvia, ainda não acabou entre nós, lembre-se disso."

Quando terminou, ele empurrou Sylvia em direção a Alan.

Alan a abraçou sem hesitar.

Antes que Carlos pudesse sentir alívio sob o pé de Alan, Fabio o puxou para longe, desaparecendo junto com Serafim.

Antes que Alan pudesse reagir, Jeferson puxou Sylvia de seus braços.

Sylvia caiu nos braços do homem, abraçando com força sua cintura fina: "Jeferson."

Sentindo que Sylvia estava toda molhada, Jeferson tirou a camisa e a colocou sobre ela.

"Vamos para o quarto primeiro."

Dizendo isso, ele a pegou em seus braços e saiu imediatamente.

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