Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 293

Depois de um longo tempo, Jeferson finalmente ficou satisfeito e deixou Sylvia sozinha.

Sylvia, com os olhos embaçados pela névoa de lágrimas, olhou para ele com ressentimento: "Minha boca está doendo."

Aquilo realmente acabou doendo um pouco.

Ele claramente não tinha experiência...

Jeferson se inclinou, notou que realmente havia machucado um pouco os lábios dela e disse um pouco irritado: "Da próxima vez, serei mais gentil."

"Você ainda está pensando na próxima vez? Está doendo."

Sylvia murmurou, voltando a se enfiar debaixo das cobertas.

Naquele dia, ela havia planejado ir ao estúdio para dar algumas instruções a Sofia Rocha, mas com o frio cortante que fazia do lado de fora, ela simplesmente não queria sair.

Além disso, com seus ferimentos, era óbvio que Jeferson não a deixaria ir.

Ficar na cama em um dia de chuva era mais confortável.

Jeferson olhou para ela com preguiça e sorriu: "Cuide dessas coisas do estúdio o mais rápido possível. Estamos voltando para Paris."

Sylvia olhou para trás: "Quando?"

A simples menção de voltar a Paris encheu os olhos de Sylvia de expectativa.

Espere...

"Podemos esperar até que essas marcas em meu corpo desapareçam antes de voltarmos?"

Afinal, retornar daquela maneira não seria fácil de explicar, nem para sua mãe, nem para Luana.

Jeferson se levantou: "Em cerca de duas semanas."

Sylvia assentiu com a cabeça: "Isso é o suficiente."

Duas semanas era tempo suficiente para qualquer coisa, mas isso também significava que Jeferson tinha que se comportar bem durante esse período.

Se ele não se comportasse, e as marcas se acumulassem. Como ela teria coragem de voltar a Paris?

Jeferson, percebendo seus pensamentos, inclinou-se e brincou.

Sylvia recuou instintivamente: "O que está fazendo?"

Jeferson comentou: "Se perguntarem, diga a verdade."

Ao ouvir isso, os olhos de Sylvia se iluminaram instantaneamente.

"Posso mesmo?"

"Por que não?"

Sylvia: "..."

Ao ouvir as palavras de Jeferson cheias de convicção, Sylvia olhou para ele com ainda mais admiração.

"Eu te admiro"

Se ela realmente contasse a verdade, a cena seria... Sylvia não se atreveu a imaginar.

Se ela conseguisse se manter firme e não fugir de Paris novamente, seria realmente uma atitude impressionante.

Jeferson saiu.

Sozinha, Sylvia começou a pensar em como lidar com o estúdio.

Naquela época, por não saber quando poderia voltar para o lado dele, ela nem ousava manter contato com Paris de forma descompromissada.

No entanto, eles estavam voltando para Paris, e suas visitas à Cidade Orozco provavelmente seriam menos frequentes.

Ela realmente precisava organizar as coisas.

Quem era o mais importante?

Sylvia não demonstrou interesse em responder: "Que se dane quem é o mais importante. Desta vez a Família Menezes vai se transformar em um caos."

Do lado de Rosalia, ela já sabia que Gilberto havia passado todo esse tempo cuidando dos assuntos de Kesia.

Essa mulher achava que, ao trazer seu filho de volta, ela conseguiria garantir seu lugar na Família Menezes.

Se ao menos ela soubesse que seu próprio filho, o neto legítimo de Glenda, não significava tanto para ela quanto sua filha adotiva.

Apenas esperar para ver...

"Chega, os rumores sobre a Família Menezes não param de surgir, seria impossível acompanhar todos de uma vez. Vamos falar de assuntos sérios."

Íris perguntou: "Ah, você queria falar sobre algo sério comigo?"

"Não posso?"

Íris ficou curiosa: "Claro, o que é? Vamos nos meter com a Família Menezes ou com o Ricardo? Qualquer fofoca boa que você tiver, pode passar para mim."

Sylvia deu um sorriso irônico.

Na mente de Íris, o que realmente importava era fazer travessuras?

Sylvia perguntou: "A Família Borges não pressionou você da última vez?"

Se Íris estivesse divulgando abertamente os assuntos da Família Borges dessa forma, ela certamente também estaria sob pressão.

Íris riu com desdém: "Eu teria medo deles?"

Sylvia comentou: "Só estou preocupada com sua mãe, sabe?"

Íris expressou: "Minha mãe não aceita nenhuma besteira."

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