"Jeferson, você é um animal mesmo, aquela era... aquela era a menina que você criou... Ela te chamou de irmão por vinte anos..."
Com um "bang." - algo atingiu a cabeça de Alan, silenciando o que ele estava prestes a dizer.
Alan ficou surpreso: "Não é isso, eu... Eu..."
Ele estava errado em acusar?
"Você ainda machucou ela? Eu estava me perguntando por que ninguém atendeu a campainha ontem à noite, então você estava... você sabe como isso é perigoso?"
Se não houvesse nenhuma surpresa, Sylvia e Ricardo nunca tiveram nada a ver um com o outro.
Afinal de contas, ela era muito exigente e definitivamente não estaria interessada em um homem que já tivesse alguém em seu coração.
Então, durante os dois anos em que Ricardo e ela estiveram noivos, nem se fale sobre aquilo, provavelmente nem sequer se deram as mãos.
E Jeferson...
Alan soltou um suspiro: "Então, todos esses anos, criou ela só para você? Eu já estava me perguntando por que você era tão bom com aquela garota."
"Onde quer que você fosse, você a levava. Quando a Luana Resende roubava de você, você mal podia esperar para despedaçar a Luana."
"Então, o que você criou não foi uma irmã, foi uma esposa?"
Naquele momento, Alan finalmente percebeu.
E ele também entendeu por que, em Paris, nem mesmo um mosquito macho conseguia se aproximar de Sylvia.
Os rapazes que a perseguiam e os que queriam um casamento arranjado não deram em nada.
Aquela garota que Jeferson criou como sua esposa… Quem poderia levá-la embora?
Jeferson olhou friamente para Alan: "Se você disser mais uma palavra, não me importo de mostrar minha habilidade com a agulha cirúrgica."
Alan: "..." - De novo?
Durante todos esses anos, qualquer pessoa que falasse demais sobre Sylvia recebia aquele olhar dele.
Não era de se admirar que quando ele e Felipe às vezes chamassem Sylvia de irmã, ele ficava claramente descontente.
Parecia que, desde o início, tudo havia sido feito apenas para ele, e ninguém, nem mesmo com palavras, poderia tirar vantagem disso.
Alan respirou fundo!
"Você é realmente incrível, e sobre a tia..."
Quando chegou a esse ponto, Alan hesitou: "Todos esses anos, ela tratou Sylvia como sua própria filha."
"Se Luana descobrir que você fez da adorável irmã dela a sua esposa, tome cuidado para que ela não perca o controle."
Ele jogou o antitérmico e o anti-inflamatório para Jeferson: "Vou mandar alguém comprar o medicamento para você. Você realmente é um monstro."
Ele ainda conseguiu machucar a pessoa.
Ao pensar que ele a tratava tão bem… Tudo não passava de uma farsa.
Jeferson se levantou e deu um chute em Alan antes de subir as escadas.
Alan respirou fundo por causa da dor: "Você faz algo assim e ainda assim não deixa ninguém criticá-lo."
Meu Deus! Que cruel.
Ele certamente ficaria com outro hematoma na perna, além dos dois grandes que já tinha desde a noite anterior.
Jeferson entrou no quarto com os medicamentos.
Sylvia, por causa da febre, já estava dormindo, respirando de forma irregular.
Ela provavelmente também estava resfriada.
Quando Jeferson a pegou para lhe dar os comprimidos, ela murmurou: "Amargo."
Jeferson instruiu: "Seja boazinha. Tome seu remédio."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...