Carregando esse fardo por tantos anos, ela finalmente jogou tudo nas costas de Jeferson.
Muito tempo havia se passado.
Ninguém sabia como ela havia sobrevivido àqueles anos, especialmente depois de deixar Paris sem planos de voltar.
Ela não sabia quando poderia estar ao lado dele novamente, nem sabia o quanto Franco ainda o influenciava.
Aquela preocupação e desejo indescritíveis a torturavam a cada momento.
"Você tem que assumir a responsabilidade, snif..."
As lágrimas de Sylvia escorreram. Toda a injustiça naquele momento parecia uma inundação, com as comportas escancaradas.
Jeferson acariciou suas costas gentilmente: "Tudo bem, eu assumo a responsabilidade. Não chore mais, está bem?"
Sylvia respondeu: "Você já deveria ter assumido a responsabilidade."
Ela murmurou, enxugando as lágrimas em Jeferson.
Toda molhada…
Jeferson comentou: "Coisinha suja."
Sylvia respondeu: "Mas também é sua."
Ela retrucou sem muita paciência.
Jeferson beliscou sua bochecha, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, a ligação de Bryan tocou novamente.
Parecia que Jeferson tinha algo urgente.
Ele recusou a ligação, sem se demorar com Sylvia: "Ainda está escuro. Durma um pouco."
Sylvia perguntou: "Você vai sair?"
Ele apenas murmurou um "sim" baixo, beijou a testa dela e se levantou.
Sylvia pensou no cachecol. Além de seu próprio sangue, havia algumas gotas secas de sangue.
Quando Jeferson se virou para sair, ela agarrou suas roupas: "Vai ser perigoso?"
Ela conhecia o tipo de negócio que a família Simões fazia.
E ele conhecia os perigos que Jeferson enfrentava nesse caminho.
Embora ele fosse forte, ela ainda tinha medo, e se preocupava.
Jeferson se virou, encontrando o olhar preocupado dela, e seu coração se enterneceu ainda mais.
"Fique tranquila."
Ele disse duas palavras, puxou a roupa da mão dela, cobriu-a com o edredom e, virando-se, saiu do quarto.
Jeferson tinha ido embora.
Sylvia se aconchegou no cobertor, com o coração ainda batendo rápido.
Jeferson havia falado sobre assumir a responsabilidade, mas ela não sabia como ele faria isso.
Isso significaria se casar com ela?
Mas se a Íris estava falando de uma notícia bombástica, certamente era algo grande!
"O que há de tão bombástico?"
"Espere, estou me aproximando, ouça por si mesma."
Sylvia: "???"
Ouvir o quê?
Em seguida, após os passos de Íris, vieram os soluços de Kesia Menezes e a fúria histérica de Glenda Gomes.
"Como vocês estão dando alta a ela nesse estado? Por que estão permitindo que ela saia? Querem que ela morra?"
"Sra. Menezes, sentimos muito, mas não podemos fazer mais nada pela saúde da Sra. Menezes."
Glenda gritou com raiva: "Como assim, não podem fazer nada? Gastei tanto dinheiro para trazer uma equipe de especialistas, mas onde eles estão agora? Para onde eles foram?"
"Todos eles se foram!"
O que se ouvia pelo telefone era a conversa acalorada entre o médico e Glenda.
Em poucas palavras, Sylvia também conseguiu captar a essência do problema: o hospital estava sugerindo que Kesia recebesse alta.
"Você ouviu isso? Não é emocionante?" - A voz de Íris soou novamente.
Sylvia respondeu: "É emocionante, sim, mas o que aconteceu?"
Pelo que foi ouvido, eles estavam realmente forçando Kesia a deixar o hospital?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...