Nesse momento, o som de passos se ouviu do lado de fora.
Pedro havia voltado.
— Papai!
— Hmm.
Pedro entrou e se dirigiu para o lado da cama.
Quando Isabela o viu, pensou em colocar Ana na cama auxiliar para dar espaço a ele, mas Ana se recusou a sair. Ela se aninhou ainda mais em seus braços e estendeu os bracinhos na direção de Pedro.
Pedro se aproximou e a pegou no colo.
Enquanto a abraçava, Isabela podia sentir a proximidade de seu corpo, o aroma familiar do perfume masculino que ele usava.
Mas, além desse perfume conhecido, havia também um leve toque de um perfume feminino, suave e elegante.
Isabela reconheceu aquele cheiro... Era o mesmo que havia sentido em Sofia durante o jantar.
Ela desviou o olhar, se levantou e se afastou de Pedro, até não conseguir mais perceber o cheiro.
Pedro, com a mão que usava um elegante relógio, tocou gentilmente a testa de Ana, então olhou para Isabela, perguntando:
— Qual é a temperatura dela agora? A febre diminuiu?
Isabela, sem alternativas, repetiu as palavras do médico:
— Ela passou de uma febre alta para uma febre mais baixa, mas ainda está instável. Pode voltar a ter febre alta.
— Hmm.
Pedro se sentou na beirada da cama com Ana nos braços. Ela não queria descer e permaneceu colada a ele, mas logo franziu a testa.
— Papai, sua jaqueta é tão dura...
Pedro tirou a jaqueta e a estendeu para Isabela.
Ela a pegou automaticamente, segurando nos braços até que o cheiro das duas fragrâncias misturadas, a masculina e a feminina, chegasse até ela. Só então Isabela se deu conta do que estava acontecendo, do quanto as coisas haviam mudado... Ela e Pedro estavam prestes a se separar.
Se fosse no passado, ela teria se sentido feliz de poder segurar a jaqueta dele, de ter aquele pedaço dele tão perto, e talvez tivesse sido relutante em soltá-la.
Mas agora, ela deixou a jaqueta de lado sem pensar duas vezes. Se virou para Ana e disse:
— Vou descer para fazer a sopa.
Com Pedro e Isabela em casa, Ana parecia ter se recuperado um pouco. Ao ouvir Isabela, ela assentiu com um sorriso:
— Hmm, obrigada, mamãe.
Dona Rose ficou surpresa, mas não fez perguntas, e continuou a trocar Ana com delicadeza.
Isabela se sentou no sofá do quarto e, só depois que dona Rose terminou, perguntou:
— O médico já foi embora?
— Sim.
— E o que ele disse? A Ana ainda pode ter febre alta?
Isabela estava ponderando se deveria passar a noite ali.
— O médico disse que a Ana provavelmente não terá mais febre alta.
— Que bom.
Como Ana estava melhor, Isabela concluiu que não precisaria ficar ali naquela noite.
A sopa ainda estava na panela. Depois de ficar um tempo no quarto, ela desceu para a cozinha.
Dona Rose estava lá e, ao vê-la, disse com um sorriso gentil:
— Deixe que eu fico aqui vigiando a sopa, Sra. Santos. A senhora deve estar cansada, se sente e descanse um pouco.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Sra. Santos Quer se Divorciar Há Muito Tempo
Será que tem algum grupo pra desabafar? esse casal tá me matando preciso de um aliado pra morrer de raiva .... Quero tanto ver ele se arrastando como pode gravar uma faca nela repetidas vezes?...
Libera quantos capítulos por vez?...
Esse livro da tantas voltas e não acaba nunca tô quase desistindo...
Já que estou pagando pelos capítulos, não deveria aparecer mais anúncios. E mesmo tendo saldo na carteira não consigo desbloquear o último capítulo postado....
Boa noite! Posta mais capítulos, por favor!...
Acho que os capítulos deveriam ficar liberados sem anúncio...
Até agora esta um ótimo livro...
A opção de $1,99 deveria ser permanente. E não ter uma única compra nesse valor....
Mais alguém está tendo problemas ao desbloquear capítulos ? Já paguei 4 vezes o capítulo 329 330 e nenhum desbloquea. Mas o meu saldo está descendo...
Quando vai sair novos capítulos?...