A Rebeldia da Esposa Desprezada romance Capítulo 557

Flávia Almeida ficou imediatamente furiosa com as palavras "sendo completamente irracional".

Ela franziu a testa e disse, "Sim, estou sendo completamente irracional. É a primeira vez que você me conhece? E vou continuar sendo até o fim! Eu estou te dizendo, Marcelo Lopes, se o Marcos Rocha não terminar com a Francisca, nós vamos terminar!"

Ela desligou o telefone antes que Marcelo Lopes pudesse responder.

Marcelo Lopes ficou com uma expressão muito sombria, pensou em ligar de volta, mas ao lembrar da última coisa que Flávia Almeida disse, sentiu-se profundamente magoado.

As palavras "terminar", ela disse tão facilmente, como se não se importasse com o relacionamento.

Marcelo Lopes apertou o telefone nas mãos, mas no final, não ligou de volta e, com um rosto fechado, retornou à sala de reuniões.

As pessoas ainda estavam discutindo sobre os rumores do Presidente Lopes e sua ex-esposa deslumbrante quando ouviram a porta se abrir.

Ao ver que era Marcelo Lopes, todos imediatamente se calaram.

Marcelo Lopes, com o rosto tenso, sentou-se e estava prestes a pegar os documentos quando um colega masculino perguntou, "Presidente Lopes, podemos sair mais cedo hoje?"

Marcelo Lopes, sem expressão, enquanto folheava os documentos, perguntou, "Você tem algum compromisso?"

O colega, brincando, disse, "Eu mesmo não, mas estava pensando se você tem algum? Se você tiver um encontro, talvez nós também possamos aproveitar um pouco."

Marcelo Lopes parou por um momento e olhou para ele, "Aproveitar?"

Pedro, vendo aquele olhar, sentiu uma pontada de preocupação.

O colega claramente não percebeu a mudança de humor de Marcelo Lopes, na verdade, ele nem teve uma grande mudança, apenas suas pupilas se contraíram levemente, mostrando seu descontentamento.

Ele continuou sorrindo, "É só sair mais cedo, claro que é aproveitar a sua luz."

Pedro, percebendo a direção do olhar de Marcelo Lopes e cada vez mais convencido de sua avaliação, interveio rapidamente, "Não fale bobagens, projete aqueles dados e vamos continuar a análise. Se terminarmos mais cedo, podemos sair mais cedo."

O colega não percebeu a dica de Pedro e, pensando que poderia sair mais cedo como antes, continuou a testar os limites.

"Esse pouco de trabalho não precisa ser necessariamente terminado hoje, amanhã também serve, não podemos atrasar o encontro do Presidente Lopes."

Pedro...

Este homem realmente não tem noção, fora do desenvolvimento, é completamente cego.

Marcelo Lopes, com uma expressão inalterada, perguntou calmamente, "Você quer sair mais cedo?"

"Claro que sim, nós não temos estado trabalhando de nove às cinco? Presidente Lopes, podemos manter esse horário sempre? Todos não ficam tão cansados, e o trabalho flui melhor."

Marcelo Lopes pausou por um momento, olhou ao redor, e com uma batida da caneta na mesa, falou com uma voz firme, "Eu tenho dado muita carga de trabalho para vocês?"

Todos se olharam.

Dizer que era pesado, na verdade, não era tanto assim, todas as equipes de desenvolvimento passam por isso, e eles tinham uma compensação salarial por isso. Algumas empresas são puramente "trabalho voluntário extra".

Depois da fase de teste, não ficou tão ocupado, e Marcelo Lopes até deixava eles tirarem férias de vez em quando, além das férias anuais, era uma licença forçada, daquelas que se não tirar, eles descontam.

Então, mesmo com o trabalho extra, na verdade, não havia muitas reclamações.

"Eu acho que está bom."

"Não é pesado, minha empresa anterior era 007, licença de casamento só dava três dias, e o salário era metade do daqui."

"Só de pensar nas férias depois do projeto, não parece pesado."

...

Marcelo Lopes retirou o olhar, olhando para o colega que havia falado, "Você acha cansativo?"

O colega hesitou e disse, "Um pouco, talvez."

Marcelo Lopes falou de maneira indiferente, "Parece que todos aqui não se sentem cansados, indicando que seu estado físico não pode acompanhar a intensidade do nosso trabalho. Sendo assim, melhor você ir para casa descansar. Quando estiver melhor, venha à empresa em um momento oportuno para acertarmos seu salário e você pode procurar um trabalho menos desgastante, para cuidar da sua saúde."

O colega masculino...

Como assim mudou de atitude tão rapidamente...

Após falar, Marcelo Lopes não o olhou mais, largou a caneta e ergueu os olhos, dizendo, "Continuemos. Cadê a projeção?"

O colega ficou visivelmente constrangido, sem saber se ficava ou se ia.

Pedro tossiu levemente e disse ao colega, "Vamos lá, projeta os resultados da análise! Quer procurar outro emprego amanhã, é?"

O colega, finalmente reagindo, apressadamente conectou seu computador e começou a analisar os dados de forma atropelada.

Marcelo Lopes, embora com uma expressão fria e distante, não interrompeu o colega.

Todos suspiraram aliviados. A temperamentalidade do Presidente Lopes realmente era imprevisível.

No lado de Flávia Almeida.

Depois de desligar o telefone, ela já começou a se arrepender um pouco.

Ela sempre detestou aqueles que terminam relacionamentos impulsivamente, e agora, acabou se tornando exatamente o tipo de pessoa que desprezava.

Ela sabia que Marcos Rocha terminar ou não o namoro não era algo que Marcelo Lopes pudesse influenciar. Isso não era ser irracional?

Mas as palavras já tinham sido ditas, e ela tinha dificuldade em se desculpar primeiro, esperando que Marcelo Lopes lhe desse uma oportunidade.

Ela ficou esperando que Marcelo Lopes ligasse, mas após uma hora, nem uma ligação e nem uma mensagem!

Flávia Almeida ficou se revirando na cama, cada vez mais irritada.

Homem insensível! Homem odioso! Custava consolá-la um pouco?

Ela decidiu que não esperaria pela ligação dele. Que ligasse se quisesse!

Com isso, jogou o celular de lado para carregar e puxou o cobertor por cima da cabeça para dormir.

A reunião de Marcelo Lopes durou quase duas horas para terminar.

Flávia Almeida ainda esperava por uma ligação de Marcelo Lopes, e ao ver a transferência, seus cílios tremularam.

Ele transferiu um real, com a mensagem dizendo que não conseguia dormir.

Marcelo Lopes rapidamente transferiu mais cinco mil reais, com a mensagem "E agora?"

Flávia Almeida, mordendo o lábio para conter o riso, respondeu, "Agora estou começando a ficar sonolenta."

Marcelo Lopes então transferiu mais dez mil reais, "Assim?"

Flávia Almeida respondeu, "Já estou dormindo, não perturbe."

Marcelo Lopes riu baixinho.

Pedro se aproximou, "A senhora respondeu à sua mensagem?"

Marcelo Lopes guardou o celular, dando-lhe um olhar de lado, "A sua suposição não foi muito precisa."

Pedro???

Marcelo Lopes disse calmamente, "Ela é mais fácil de acalmar do que você disse."

Pedro...

"Aliás, você descobriu algo sobre os últimos movimentos de Antônio Martins?", Marcelo Lopes perguntou.

Pedro recobrou o senso, "O Sr. Martins não tem feito nada de especial, além de trabalhar e se divertir. Ele realmente visita a senhora frequentemente, mas não fica por muito tempo. Sempre que vai, leva alguma coisa."

"Leva o quê? Joias?"

"Não, nada disso, são mais comidas e bebidas. O mais caro que ele trouxe foi uma cadeira de massagem, que é endossada por uma celebridade da empresa dele. Ele mesmo trouxe até aqui." Pedro franzia a testa, "Parece... como se estivesse cuidando de uma filha."

Marcelo Lopes franziu a testa, "Qual a diferença de idade entre eles?"

"Exatamente, não faz sentido. O comportamento do Sr. Martins parece mesmo o de um pai," continuou Pedro, pausando por um momento antes de adicionar, "Ah, e o Sr. Martins parece estar procurando alguém recentemente."

"Procurando quem?" Marcelo Lopes franzia ainda mais a testa.

Pedro torceu o cenho, "Parece ser alguém do hospital, uma enfermeira ou médico que atendeu sua mãe há mais de vinte anos atrás. Ele tem mantido isso muito secreto, eu quase não descobri. Só soube porque um amigo meu viu a foto dele e mencionou que alguém estava pagando para ele investigar."

Marcelo Lopes achou isso estranho.

Por que ele estaria procurando por alguém do hospital de vinte anos atrás? Suspeita de algo estranho na morte da tia Goulart?

"Aqui estão os detalhes dessas pessoas."

Pedro passou o arquivo, e Marcelo Lopes folheou algumas páginas até que uma foto de uma criança chamou sua atenção.

Ele perguntou, confuso, "Por que tem uma foto da Flávia aqui?"

Pedro ficou surpreso, "Não tem, veja..." Ao olhar, ele ficou ainda mais surpreso, "Presidente Lopes, essa é uma foto do Sr. Martins quando criança."

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