A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 323

Ponto de vista de Hayley:

Minha mente se esvaziou completamente quando, sem pensar, correspondi ao beijo intenso de Benjamin.

Hera, animada e inquieta dentro de mim, rosnava de empolgação, incitando-me a marcá-lo naquele instante.

Nosso beijo fugiu do controle em poucos segundos, levando-nos a arrancar as camisas um do outro com urgência. Ele distribuía mordidas e beijos pelos meus seios.

Mesmo com toda a influência de Hera, consegui me controlar antes de ir até o fim com ele.

Ainda havia verdades que eu não tinha revelado, e aquele não era o momento certo para selar o vínculo de acasalamento.

Continuamos nos beijando por um tempo que parecia eterno, até que Benjamin finalmente se afastou.

Trocamos um olhar e sorrisos suaves, enquanto ele acariciava meus cabelos com ternura.

“Cuide bem dos seus ferimentos. E se precisar de qualquer coisa, me chame. Sou seu companheiro, e você é minha Lua. Desde que escolhemos um ao outro, quero que sejamos os que mais confiam um no outro.”

“Vamos compartilhar tanto os momentos felizes quanto os difíceis,” disse ele com seriedade.

Olhei profundamente nos olhos dele e assenti com firmeza.

“Descanse um pouco. Eu vou indo agora.”

Com delicadeza, ele me soltou e saiu do quarto.

Assim que ele se foi, belisquei meu braço quase sem pensar, sentindo a dor confirmar que tudo aquilo havia, de fato, acontecido.

Me encarei no espelho e vi o rubor leve em minhas bochechas.

Naquele instante, soube com certeza — eu estava apaixonada. Não um simples encanto, mas algo verdadeiro e arrebatador.

Benjamin era meu companheiro destinado.

Na manhã seguinte, contemplei o nascer do sol pela janela, sentindo-me inexplicavelmente bem.

No entanto, ao chegar na escola, notei olhares estranhos e hostis vindo de vários grupos de alunos.

Revisei meu uniforme, meu cabelo... tudo parecia normal.

Achei que fosse apenas impressão, mas quanto mais me aproximava da sala de aula, mais olhares desconfiados e cochichos surgiam ao meu redor.

Alguns me observavam abertamente e trocavam sussurros.

“Henry, você sabe o que estão comentando?” perguntei assim que entrei na sala.

Ele balançou a cabeça. “Não faço ideia. Tenho focado tanto nos estudos que nem percebi o que andam dizendo.”

Depois, com expressão curiosa, questionou: “Espera aí, chefe, não foi o Ben quem ajudou a pedir licença pra você? Por que voltou tão cedo?”

Ele se virou para mim e sorriu, tentando me acalmar. “Chefe, não liga pra essas bobagens. É só inveja.”

Eu também estava atônita. Tinha apenas desmaiado, e agora estavam espalhando que eu estava grávida?

Era totalmente absurdo.

Mas o que realmente me incomodava não era o conteúdo do boato, e sim o fato de alguém tê-lo iniciado. Aquilo não era simples — havia algo mais por trás.

Estava decidida a descobrir quem estava por trás daquilo.

“Estou bem,” falei com tranquilidade para Henry.

Ele parecia preocupado. “Chefe, vou dar um jeito nisso. Não vou deixar esses rumores se espalharem.”

Interrompi calmamente: “Não é necessário. A verdade sempre aparece. O tempo vai esclarecer tudo.”

Então me virei e entrei na sala. Ao notar minha presença, todos desviaram o olhar, evitando cruzar o olhar comigo.

Respirei fundo para recuperar o controle e segui até meu lugar.

Após a primeira aula, uma náusea súbita tomou conta de mim. Inclinei o corpo e comecei a engasgar.

Minhas reações chamaram atenção de toda a turma.

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