A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 318

Ponto de vista de Hayley:

Sem hesitar, disparei três tiros precisos, todos atingindo o mesmo ponto no coração do homem cicatrizado. Seus olhos se arregalaram em choque antes que ele desabasse no chão, sem vida.

Ao redor, seus subordinados assistiram horrorizados. O silêncio tomou conta do ambiente por um instante, antes que eles erguessem suas armas contra mim.

Carreguei minha arma novamente, mantendo a calma.

— Vocês podem tentar — disse friamente. — Vamos ver quem é mais rápido, eu ou vocês.

Minha voz carregava uma ameaça velada, um lembrete sutil de que apenas um erro custaria suas vidas.

O grupo trocou olhares tensos. Podiam ser criminosos, mas não eram tolos. Após um momento de hesitação, um a um, largaram suas armas no chão, rendendo-se.

Poucos segundos depois, o som de passos apressados ecoou na caverna. Thomas entrou à frente de um grupo de guerreiros beta.

— Alpha, você está bem? — ele perguntou, seu tom carregado de preocupação.

Revirei os olhos.

— Pareço estar em apuros? — respondi com ironia.

Thomas finalmente notou o corpo sem vida do homem cicatrizado e soltou um suspiro de alívio.

Ele se virou para mim, sua expressão sombria.

— Alpha, eu os subestimei. Não esperava ser capturado tão facilmente.

Cruzei os braços, minha voz firme.

— O alvo deles não era você, era eu. Eles claramente vieram preparados, o que significa que não são amadores. Precisamos ficar alertas daqui em diante.

Thomas assentiu com seriedade.

— Entendido, Alpha. Mas… os três milhões de dólares se foram. Eles se moveram rapidamente, e não conseguimos recuperar o dinheiro a tempo.

Minha raiva borbulhou instantaneamente.

— Eles roubaram o dinheiro? — perguntei, minha voz gelada.

Três milhões eram suficientes para cobrir as despesas da Garra de Drakon por pelo menos três meses. Eu não podia aceitar que desaparecessem assim.

— Descubra para onde foi! — ordenei, minha paciência no limite. — O dinheiro estava codificado. Quero um relatório imediato de seu paradeiro.

— Sim, Alpha! Começarei a investigação agora.

Suspirei, tentando controlar minha frustração.

— Vamos sair daqui. Agora.

Ponto de vista de Thomas:

Eu seguia de perto atrás da Alpha quando um movimento no chão chamou minha atenção.

O homem cicatrizado, que eu pensava estar morto, estava se mexendo.

Vi seus dedos lentamente alcançando sua arma caída.

E então, rápido como um raio, ele a pegou e apontou para a Alpha.

Meu coração disparou.

— Alpha, cuidado!

Ponto de vista de Hayley:

Assim que saímos da caverna, o inimigo nos cercou.

Mas notei algo peculiar.

Eles não estavam tentando nos matar.

Os tiros passavam rente a nós, mas nenhum acertava diretamente.

Eles estavam tentando capturar, não eliminar.

Mas eu não jogava o jogo deles.

Peguei minha arma com a mão esquerda e disparei em resposta, mirando nos pontos fracos.

Aproveitamos a distração para avançar. Meu grupo seguiu meu comando, rompendo as linhas inimigas com precisão.

Corremos pelo beco estreito, sem parar.

De repente, o som de uma moto ecoou atrás de nós.

A motocicleta veio em alta velocidade e parou bruscamente à minha frente.

Uma voz familiar chamou minha atenção.

— Suba!

Eu congelei.

O que ele estava fazendo aqui?