Ponto de vista de Hayley:
Thomas me olhou com uma mistura de vergonha e alívio. Mesmo diante do perigo, ele manteve minha identidade oculta, limitando-se a me chamar de "Chefe!"
Ao ver que ele estava vivo, o peso sobre meu peito diminuiu um pouco.
— Fico feliz que esteja bem — disse a ele, antes de me virar para o homem cicatrizado. — Trouxe o dinheiro, está no carro. Agora que vi a pessoa que vim buscar, estamos saindo.
O homem cicatrizado riu alto, sua voz carregada de escárnio.
— Como esperado do chefe da Garra de Drakon. Se quiser sair, tudo bem. Mas só um de vocês pode ir.
A raiva de Thomas transbordou.
— Seu desgraçado! — Ele se virou para mim. — Chefe, não confie nesse canalha! Dê a ordem para os nossos avançarem e acabar com eles!
Permaneci em silêncio por um momento, avaliando a situação. Depois, tomei minha decisão.
— Thomas, você vai.
— Eu não estou indo embora sem você! — Ele se recusou, firme.
Meus olhos se estreitaram, minha voz se tornando cortante.
— Isso não foi um pedido. É uma ordem. Vá. Agora.
Ele cerrou os punhos, hesitou por um instante, mas acabou cedendo.
— Entendido… Eu vou.
Sem mais discussões, Thomas virou-se e saiu, seus passos firmes, mas relutantes.
O homem cicatrizado sorriu, observando a cena.
— Impressionante. Você tem coragem. Uma mulher corajosa… Não é de se admirar que seja a chefe da Garra de Drakon.
Ignorei seu tom provocador e fixei meu olhar nele.
— Quem é você? E quem te deu a audácia de tocar em alguém da minha organização?
Ele me analisou por alguns instantes antes de sorrir sombriamente.
— Não importa de onde eu venho. O que importa é que esta noite… você não sairá viva.
Dizendo isso, ele puxou uma arma e a apontou para minha testa.
— Eu avisei — disse, mantendo meu tom frio. — Muitos tentaram me matar. Nenhum conseguiu.
O homem cicatrizado pressionou sua mão sangrenta contra o peito, a frustração evidente em seus olhos.
— Você deveria se considerar sortuda. Se estivéssemos na forma de lobo, você nunca teria tido a chance de disparar essa arma! Como uma Ômega, você não seria páreo para mim.
Ele cuspiu no chão e continuou:
— Posso não ser capaz de te matar hoje, mas marque minhas palavras… haverá um dia em que eu mesmo vou acabar com você!
Levantei minha arma novamente, meu olhar implacável.
— Há uma coisa sobre mim que você deveria saber.
Ele me olhou com dúvida.
— Eu nunca deixo pontas soltas.
Antes que ele pudesse reagir, apertei o gatilho três vezes.
As balas encontraram seus alvos com precisão mortal.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Promessa da Alfa Feminina
Porque os capítulos do 220 em diante estão bloqueados?...
Olha o livro é bom, mas está se tornando chato, ela não fala verdade pra ele, que amor é esse? Esconde as coisas mais importantes da vida dela, acho que se o Benjamim largar dela, merece, porque amor de verdade, é baseado em confiança e sem segredos. Ele é alfa tbm, sabe se defender, então acho que nessa parte a autora está muito errada, pelo menos pra ele o noivo, ela devia ser honesta, se não melhor ela viver sozinha, porque isso que ela sente não é amor, porque ela não confia nele. Por isso o livro está se tornando chato demais, muitas mentiras em um relacionamento...
Cadê o restante dos capítulos??...