A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 317

Ponto de vista de Hayley:

Thomas me olhou com uma mistura de vergonha e alívio. Mesmo diante do perigo, ele manteve minha identidade oculta, limitando-se a me chamar de "Chefe!"

Ao ver que ele estava vivo, o peso sobre meu peito diminuiu um pouco.

— Fico feliz que esteja bem — disse a ele, antes de me virar para o homem cicatrizado. — Trouxe o dinheiro, está no carro. Agora que vi a pessoa que vim buscar, estamos saindo.

O homem cicatrizado riu alto, sua voz carregada de escárnio.

— Como esperado do chefe da Garra de Drakon. Se quiser sair, tudo bem. Mas só um de vocês pode ir.

A raiva de Thomas transbordou.

— Seu desgraçado! — Ele se virou para mim. — Chefe, não confie nesse canalha! Dê a ordem para os nossos avançarem e acabar com eles!

Permaneci em silêncio por um momento, avaliando a situação. Depois, tomei minha decisão.

— Thomas, você vai.

— Eu não estou indo embora sem você! — Ele se recusou, firme.

Meus olhos se estreitaram, minha voz se tornando cortante.

— Isso não foi um pedido. É uma ordem. Vá. Agora.

Ele cerrou os punhos, hesitou por um instante, mas acabou cedendo.

— Entendido… Eu vou.

Sem mais discussões, Thomas virou-se e saiu, seus passos firmes, mas relutantes.

O homem cicatrizado sorriu, observando a cena.

— Impressionante. Você tem coragem. Uma mulher corajosa… Não é de se admirar que seja a chefe da Garra de Drakon.

Ignorei seu tom provocador e fixei meu olhar nele.

— Quem é você? E quem te deu a audácia de tocar em alguém da minha organização?

Ele me analisou por alguns instantes antes de sorrir sombriamente.

— Não importa de onde eu venho. O que importa é que esta noite… você não sairá viva.

Dizendo isso, ele puxou uma arma e a apontou para minha testa.

— Eu avisei — disse, mantendo meu tom frio. — Muitos tentaram me matar. Nenhum conseguiu.

O homem cicatrizado pressionou sua mão sangrenta contra o peito, a frustração evidente em seus olhos.

— Você deveria se considerar sortuda. Se estivéssemos na forma de lobo, você nunca teria tido a chance de disparar essa arma! Como uma Ômega, você não seria páreo para mim.

Ele cuspiu no chão e continuou:

— Posso não ser capaz de te matar hoje, mas marque minhas palavras… haverá um dia em que eu mesmo vou acabar com você!

Levantei minha arma novamente, meu olhar implacável.

— Há uma coisa sobre mim que você deveria saber.

Ele me olhou com dúvida.

— Eu nunca deixo pontas soltas.

Antes que ele pudesse reagir, apertei o gatilho três vezes.

As balas encontraram seus alvos com precisão mortal.

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