A magnata e seu ginecologista romance Capítulo 1181

Para piorar, parecia que a corda de segurança de Eduardo não iria aguentar por muito mais tempo. Felizmente, ainda era dia, e havia alguma luz vindo de cima.

Ele analisou o ambiente ao redor e notou uma pequena caverna não muito longe, que deveria ser suficiente para abrigar os dois.

No instante seguinte, ele segurou Ariane com uma das mãos, suportando a dor, e começou a rastejar em direção à caverna.

Depois de alguma escalada, finalmente chegaram em segurança, um pouco aliviados. No entanto, a corda de segurança, desgastada pelo peso extra e pelo atrito, agora estava praticamente inútil.

Eduardo deitou Ariane com cuidado no chão, descartou rapidamente as cordas do corpo e apressou-se para verificar a condição dela.

Ela ainda respirava; parecia ter desmaiado devido à dor intensa e à recorrência de ferimentos internos, mas sua vida não estava em perigo imediato.

Ele notou sangue escorrendo do peito dela e teve que desfazer o uniforme para preparar-se para refazer os curativos dela.

Como de costume, ela usava apenas adesivos nos seios, e sua roupa era tão ousada quanto sempre. Seu corpo era impressionante, mas, infelizmente, as circunstâncias tiraram qualquer interesse de Eduardo.

Naquele local remoto, Eduardo não encontrou ataduras ou ervas medicinais. Ele só pôde estimular alguns pontos de acupuntura nela e rasgar sua própria camisa, transformando-a em tiras para cobrir os ferimentos.

Depois de terminar o curativo, ele verificou seus próprios ferimentos. Seu braço direito estava gravemente inchado, dificultando o movimento. Provavelmente levaria três ou quatro dias para se recuperar completamente.

Nesse momento, Ariane abriu levemente os olhos. Ao ver um homem sem camisa na sua frente e sentir uma sensação de frescor no corpo, sentou-se de repente.

“Seu pervertido! Como ousa se aproveitar de mim nesse estado vulnerável?” Ariane gritou, instintivamente dando um tapa nele.

Por causa de sua beleza e boa forma, não faltaram homens tentando se aproveitar dela no passado. Alguns deles, provavelmente, já estavam se revirando no túmulo. Quem diria que esse homem a despiria repetidamente? Queria ter o mesmo destino?

“Tá bom, já que pensa assim, não vou mais interferir”, Eduardo disse, como se estivesse pronto para sair pendurado na corda.

“Ei!” Ariane ficou furiosa. Ele tá falando sério? Se eu pudesse descer sozinha, não teria feito isso há muito tempo? Eu precisaria de você? Preciso de dignidade, né? Não dá para cooperar uma única vez?

Que homem de língua afiada! O que Mariana vê nele?

“Bem, não poderíamos estar amarrados juntos?” Ariane sugeriu, ainda agindo de forma mimada. “Afinal, não sou delicada e não sigo essa ideia de diferenças baseadas em gênero.”

“Não segue?” Eduardo parou por um momento, depois riu. “Quem segue, então?”

Salvei você duas vezes e quase fui esbofeteado ambas as vezes! Não segue, né? Que hipócrita!

“Você!” Ariane apontou para ele, irritada.

“Chega, vamos deixar assim. Seria desconfortável para mim se estivermos amarrados juntos. O seu é grande demais!” Eduardo falou sem rodeios.

Nem mesmo o de Sarah era tão grande quanto o dela, e ele se perguntou o que ela comia para crescer assim. Certamente, não queria morrer sufocado.

“Você!”

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