Quando Luana chegou ao hotel, Renan estava esperando por ela e tinha uma caneta e papel na mão, parecendo que estava prestes a ter uma pequena reunião com ela.
Como tinha saído para comer fora sem Renan e não conseguiu trazer nenhuma comida para ele, Luana se sentiu culpada, por isso, ela abriu a porta sem hesitação e o deixou entrar.
- Renan, você já comeu? É preciso pedir algo para você?
Comer era a melhor maneira de aliviar a atmosfera de tensão, mas Renan empurrou seus óculos. – Não é preciso, obrigado. Eu já comi. Vamos falar sobre a competição de degustação de amanhã.
Despejando um copo de água, Luana tomou alguns grandes goles. - Bem, diga. O que você acha?
Este assistente sempre tinha suas próprias ideias, sem mencionar o fato de que ele se trancou por meio dia desde que voltou e agora estava com pressa para encontrar Luana, por isso, foi evidente que ela já tinha uma ideia.
- Tive uma discussão com a empresa e concordamos que você ainda deveria participar na competição de degustação de amanhã. - Ele levantou a cabeça e disse com uma cara séria, enquanto já estava bem preparado para convencer Luana.
Luana acenou com a cabeça. - Sim, você é certo!
Olhando-a com grande surpresa, como se ele tivesse ouvido algo incrível, então Renan disse:
- Você concorda?
- Sim, concordo, por que não? - disse Luana.
- Então, você tem certeza de vencer? - perguntou Renan com cuidado.
- Se eu não tivesse certeza, eu não estaria aqui em nome da empresa. Além disso, quero testar em que nível eu estou entre os meus pares. - Ela agarrou seu copo e disse francamente.
Renan segurou sua testa. A empresa tinha-a enviado aqui para lutar pela glória, mas ela se comportou como frequentar um exame, e com essa atitude, parecia que ela não se importava com o resultado.
- Mas, já que você frequenta a competição em nome da empresa, você deve tentar ganhar o prêmio!
Foi claro que seria melhor ganhar o primeiro lugar, mas Renan não ousou dizer isso, e não achou que fosse possível.
- Vou tentar. - Luana concordou com Renan. - Mas não posso decidir qual será o resultado.
“Dado que você foi fora à noite por tanto tempo, você vai realmente tentar?”, Renan pensou secretamente em seu coração, mas no final ele não conseguiu dizer. – É assim, por causa do seu relacionamento com Sr. Veer, não se importa que seja o resultado desta competição, porque é inevitável que você seja criticada por outros, e a empresa já preparou uma circular. E quanto à opinião pública, você não precisa ser preocupada.
- Na verdade, não é necessário. - Luana balançou a cabeça. - Quanto mais vocês fizerem, mais fortes as críticas ficarão, sem mencionar que, mesmo que a empresa possa controlar a opinião pública no país, pode controlar ela até no estrangeiro? Em vez de desperdiçar esse tempo e dinheiro, deveríamos investir em projetos experimentais.
Renan não sabia o que devia dizer, porque a empresa estava pensando nela, mas ela não a apreciou.
- Tá bem! – Ele fechou o bloco de notas. - Como é o caso, então espero que a senhorita Luana possa fazer bem na competição de amanhã. Boa noite.
Luana suspirou e ficou aliviada, mas Renan foi até a porta e se virou. - A propósito, apesar de ser próspero aqui, a segurança não é tão boa como pensa. É melhor você não sair sozinha. Se você precisar dar um passeio, por favor, me leva para te acompanhar. Este também é meu trabalho.
- Ok - respondeu Luana, levantando suas sobrancelhas.
Na verdade, este assistente sério, exceto por ser um pouco falador, ainda era uma pessoa legal e estava pensando nela em todos os aspetos.
——
À noite, dentro de um quarto do hotel, Vitória tinha acabado de desligar a chamada quando a batida na porta soou.
Levantando suas sobrancelhas, Vitória se levantou para abrir a porta. Quando a porta se abriu e Benedito estava encostado à porta com uma garrafa de vinho, prendendo seus lábios com um sorriso maldoso enquanto olhava para ela.
Ela tinha coisas sérias para dizer, mas agora tendo em conta o estado dele, ela acha inútil falar com este homem que não era sóbrio, então ela foi abrir a porta do quarto.
- Volta para o seu quarto e descansa. Vamos conversar amanhã.
Olhando para ela, Benedito pulou de repente na direção da porta. Desta vez Vitória não se conseguiu esquivar e foi presa contra a porta por ele.
- Eu não vou embora! - disse ele, respirando forte. - Se você não pode me ajudar a possuir Luana, você tem que me compensar com você mesma!
Enquanto falava, ele levantou a perna dela na altura da cintura dele e começou a desfazer a roupa dela.
- Benedito, não! - Ela tentava se recusar, empurrando-o com força. - Me solta!
No entanto, foi inútil sua resistência a alguém que não estava sóbrio e tinha força imensa.
Não sabia se foi por causa da maior dose de droga desta vez, ou porque Benedito estava irritado por muito tempo, desta vez, ele ficou extraordinariamente frenético mais do que qualquer vez antes. O sexo não terminou até quase amanhecer.
Quando Vitória acordou de novo, ela sentiu dor por todo o corpo. Torcendo a cabeça e olhando para o homem que ainda estava dormindo ao lado, Vitória nutriu ressentimentos contra este homem e sentiu pena por não poder matá-lo.
Respirando fundo, ela reprimiu o impulso.
Ela ainda precisava tirar partido deste homem para arruinar Luana, por isso, tinha de aguentar o que estava sofrendo por enquanto.
Ela se levantou e foi tomar um banho, mas não conseguiu limpar as marcas no corpo.
Limpando a névoa de água no espelho e olhando para as contusões em seu corpo, ela descobriu que foi impossível usar tal corpo para trocar pelo que queria, por isso, além de destruir Luana, ela teve que se desembaraçar deste homem na cama e deixá-los ir para o inferno juntos!
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