Arabella sentiu sua ansiedade aumentar quando a água quente da banheira ficou fria. Parecia que o ar estava saindo de dentro dela. Ela respirou fundo e respondeu à pessoa do outro lado da linha.
-Quem é você? Desculpe, mas não tenho tempo para essa brincadeira-. Embora suas mãos estivessem tremendo, Arabella tentou se recompor.
-Se você quiser saber a verdade, vá ao Hardley Café às 14:00 em ponto. Não se esqueça de ir sozinha e nunca chame a polícia, senão você não vai gostar do que vai acontecer depois.- O interlocutor misterioso, com uma voz distorcida, ordenou claramente.
Arrepios. Muitos arrepios.
Arabella ficou extremamente nervosa ao segurar o telefone, com a mão tremendo. Ela sabia que tinha de lidar com o perigoso suspense e fazer justiça ao seu pai gravemente doente, já que sua mãe estava cuidando dele no exterior.
-Como eu saberia se você está dizendo a verdade?- Ela corajosamente confrontou o homem ao telefone, determinada a fazer o que fosse preciso para proteger sua família, mesmo que isso significasse arriscar sua própria vida.
-Você saberá que estou dizendo a verdade se for até o local. Não se esqueça. Você tem que vir sozinha.- A pessoa misteriosa que ligou desligou o telefone sem esperar pela resposta dela.
Arabella ficou paralisada de medo, pensando em seu pai no hospital e no interlocutor misterioso exigindo algo dela. Ela sabia que tinha de chegar ao Hardley Café a tempo.
Exatamente às 14:00 horas no Hardley Café.
Arabella entrou no prédio, alerta e preparada. Apesar do medo, ela seguiu as instruções da pessoa que ligou e não avisou a polícia. Ela carregava spray de pimenta para autodefesa.
Arabella sentou-se na mesa de canto do Hardley Café, grata pelos outros clientes que estavam por perto. Seu telefone tocou de repente - era a pessoa misteriosa que estava ligando.
-Alô?- A voz de Arabella estava cambaleante. Ela podia sentir que o perigo já estava se aproximando e não pôde deixar de tremer até mesmo a voz.
-Estou vendo você.- A voz distorcida veio novamente.
Arabella então ficou congelada. Ela virou a cabeça para ver quem estava segurando um telefone celular entre os outros clientes. Não havia ninguém.
-Você está brincando comigo?- A voz feroz de Arabella saiu. Irritada por ter sido enganada, sua raiva aumentou. Só porque ele mencionou o caso de seu pai, ela não pensou muito e deixou que esse maldito interlocutor brincasse com ela.
-Chega. Você está vestindo uma camisa branca, calça azul e tênis branco-, respondeu o interlocutor.
Arabella então ficou atônita.
Esse homem estava realmente no local e a observava. Seu instinto a fez procurar por ele em todos os lugares, mas ela não conseguiu encontrar ninguém que parecesse suspeito.
-Fique onde está. Um garçom virá até você e lhe dará algo.- Depois de fazer o pedido, o interlocutor desligou o telefone sem esperar pela resposta de Arabella.
-Puxa. É assim que me sinto. Arabella ainda estava tremendo, pensando na situação em que se encontrava agora.
-Senhorita Arabella Jones?- Um garçom grande apareceu na frente dela e perguntou.
-Sim.- Segurando o spray de pimenta no bolso e forçando a boca trêmula a se abrir, Arabella respondeu.
-Isso é para você.- O garçom lhe deu uma pequena caixa preta e se virou para ir embora.
-Espere! Quem lhe deu isso? Você o conhecia? Você viu o rosto dele? -Arabella se levantou rapidamente para perseguir o garçom.
O garçom parou e se virou para ela.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A esposa fugitiva do CEO
Adorei, fiquei frustada porque não tem como continuação, cadê?????...
Oi,q tal postar mais capítulos?quero muito ler esse romance.😘😘...
Por favor , coloca o resto do livro...
Cadê os capítulos?...
A história é ótima...
O livro já está concluido!! Porque não coloca todos os capítulos aqui!!...