Whisky Chocolate romance Capítulo 325

Antes mesmo que Jack conseguisse tocar o ombro de Rita, seu pulso foi subitamente agarrado. Em um movimento rápido, ele foi jogado por cima do ombro, caindo direto contra a parede ao lado!

"Boom!"

Jack soltou um gemido baixo, caindo duramente no chão.

Rita não era de muitas palavras, nem tinha tempo para pequenas conversas.

Mais cedo, ela e Vicente tinham combinado de jantar juntos. Vicente tinha planejado acompanhá-la, mas Rita achou que, se ele estivesse lá, aqueles caras talvez não se aproximassem, então ela pediu para ele não vir.

Pelo horário, Vicente provavelmente já estava descendo, e logo chegaria para encontrá-la, era o timing perfeito.

Assim, após derrubar Jack, Rita não perdeu tempo e continuou caminhando.

Os outros quatro garotos, atônitos, observavam Rita. Um deles exclamou: "Vamos lá, ela só conseguiu porque Jack estava desprevenido. Somos quatro contra uma, não podemos perder para uma garota, certo?"

Com essa provocação, os três se juntaram a ele, cercando Rita.

Rita apenas usou um conjunto de técnicas de luta corporal, movimentos simples mas rápidos. Em menos de dois minutos, os quatro garotos estavam no chão, acompanhando Jack.

O último golpe era derrubá-los no chão, com o rosto virado para baixo. Os cinco jaziam lá, gemendo de dor. Jack, sem coragem de se levantar, encolhido, ainda gritava: "Isso é capoeira, isso é capoeira, que incrível!"

Rita: "............"

Depois de vencer a luta, ela sacudiu as mãos e, sem mais delongas, deu um chute leve em Jack, que já implorava: "Por favor, não bata mais, eu imploro!"

Rita: "......"

Tão covarde assim?

Ela não continuou batendo, mas disse firmemente: "Peça desculpas a ela."

Jack sabia muito bem a quem ela se referia.

Com um aceno vigoroso de cabeça, ele concordou.

Rita então olhou para o celular e caminhou em outra direção, ouvindo passos não muito distantes. Ela fez uma curva, chegando ao lobby do hotel por um caminho diferente.

Ela não podia deixar que a vissem ali; isso complicaria as coisas.

Quando Rita já tinha desaparecido, Vandria e Leandro chegaram, encontrando apenas os estrangeiros gemendo no chão.

E Jack, ao vê-los, gritou: "Eu vou denunciar! Vou processar! Alguém me bateu!"

"............"

-

-

Quando Rita voltou ao lobby, Vicente estava lá esperando por ela, vestido todo de preto, com uma estatura elegante.

Os estrangeiros, claramente mais altos e robustos que os brasileiros, passavam ao lado de Vicente, destacando-se em força física. Mas, mesmo assim, Vicente possuía uma presença imponente, com uma aura quase proibitiva ao seu redor.

Mesmo os mais fortes pareciam subordinados perto dele, um líder nato.

Rita o observou por um momento antes de se aproximar.

Quase como se sentisse sua presença, Vicente levantou a cabeça, olhando para ela. De repente, o ar frio ao seu redor dissipou-se, e seu olhar se suavizou: "Pequena."

Rita assentiu, perguntando: "O que vamos comer?"

Vicente pediu para ela o prato principal do restaurante, espaguete e bacalhau frito, e um chá de limão com mel. Para si mesmo, escolheu um prato de bife.

Enquanto esperavam a comida, Vicente explicou: “Os restaurantes ocidentais raramente ficam abertos até tarde como os chineses. Eles fecham às sete, então se não virmos comer logo, logo vão fechar.”

Rita finalmente entendeu.

Quando a comida chegou, ela olhou para o garfo e a faca sem saber muito bem o que fazer, e Vicente começou a explicar-lhe sobre a etiqueta à mesa.

Rita nunca foi muito fã de comida ocidental, mas achou essa refeição particularmente agradável.

Após a refeição, eles deixaram o restaurante e caminharam em direção ao grande edifício que Vicente havia mencionado anteriormente.

O andar superior, utilizado para as reuniões, já estava fechado e escuro, mas a biblioteca no térreo estava aberta.

Entrando, encontraram várias fileiras de cadeiras disponíveis para estudo.

Havia poucas pessoas na biblioteca naquele momento, dando ao local uma atmosfera espaçosa e propícia para o estudo.

Rita achou o lugar agradável e, enquanto estava prestes a sair depois de dar uma volta, notou no quadro-negro ao lado da biblioteca, uma equação química escrita com giz, parada na metade.

A equação era um passo intermediário no estudo de um ácido neural que Rita estava pesquisando.

Ainda não era o passo central, apenas um preparatório, mas a pessoa que a escreveu parecia ter encontrado dificuldades e não continuou.

Rita, curiosa porque o método era diferente do que ela usava, mas igualmente engenhoso, não resistiu e pegou o giz para completar a equação.

Pouco tempo depois, ela conseguiu resolver toda a equação.

Assim que colocou o giz de volta, seu celular tocou. Ao atender, ouviu a voz de seu professor: “Rita, onde você está? Um estudante francês te acusou de agressão. Volte imediatamente, os investigadores da Olimpíada já estão aqui.”

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