"Eu realmente amo o Gregório com todo o meu coração e valorizo muito o que temos. Vou esperar que vocês se divorciem para que eu possa ficar com ele de forma digna."
Rute estava atônita com a quantidade de informações que acabara de receber, tão atônita que não conseguia falar, apenas seus olhos se moviam freneticamente entre os dois.
Meu Deus, eu nunca tinha visto uma amante tão desavergonhada, que se colocava na cara da esposa para declarar seu amor.
Ophélia não tinha paciência para ouvir a história de amor entre Kristina e Gregório.
"Isso é bom" - concordou Ophélia com um aceno de cabeça: "Vou acelerar as coisas do meu lado, por favor, seja paciente."
Ela falava como um atendente de telemarketing, completamente desapegada.
Assim que terminou de falar, virou-se para ir embora, e Rute apressou-se em segui-la.
"Seu marido é o Gregório? Não é aquele Gregório que eu estou pensando, né?"
Meu Deus, quem diria que sua colega de trabalho diária era a esposa de um dos homens mais ricos?
Só então Ophélia se deu conta de que havia mais alguém com ela, e essa conversa não podia se espalhar, ou ela teria que deixar o hospital.
Graças a Deus, era a Rute e não outra pessoa.
"Eu lhe pago um café, mas não espalhe a notícia, está bem?"
"Dr. Zamith, que tipo de pessoa o senhor acha que eu sou?" - Rute respondeu indignada: "Você acha que vai me pagar uma xícara de café? Pelo menos me dê um lanche."
Ophélia não esperava que fosse tão fácil: "...Tudo bem".
Enquanto conversavam, chegaram à porta do saguão da clínica, quando, de repente, ouviram alguém chamar: "Ophie!"
Ophélia se virou instintivamente.
Mas viu uma mulher com uma leve barriga de grávida correndo em direção a Kristina: "Estava te procurando faz tempo."
Ophélia ficou parada por alguns segundos, antes de perguntar a Kristina: "Ela te chamou de que?"
Kristina, que estava conversando com a mulher, olhou para trás e disse: "Sim. Meu nome de verdade é Ophira Eça. Meu avô não gostava, então me chamaram de Kristina, mas minha família sempre me chamou de Ophira."
Ela estava visivelmente abalada, sem ânimo para ir a nenhum restaurante badalado, e Rute prontamente concordou: "Podemos ir ao restaurante outro dia, mas você está bem agora? Quer que eu te leve para casa?"
Ophélia se sentiu sufocada, como se algo estivesse faltando dentro dela. Sem forças para falar, ela apenas acenou com a mão e saiu.
Ela nem mesmo sabia para onde estava indo, apenas continuou andando.
Rute olhou para a silhueta dela se afastando, claramente preocupada.
...
O clima na Fortaleza Finanças S.A. não estava dos melhores nos últimos dias, logo após um feriado de três dias, todos eram recebidos por um chefe de mau humor.
Até mesmo o sempre confiável Lisandro foi repreendido, e o motivo, de acordo com a secretária Tássia, que ouviu, foi trivial.
Quando Lisandro perguntou ao Sr. Pascoal se ele deveria fazer uma transferência agora, ele apenas respondeu com uma risada fria:
"Ele te pressionou? Se não pressionou, pra que a pressa? O dinheiro no meu banco incomoda tanto assim? Se gosta tanto de transferir dinheiro, por que não transfere toda a sua economia para alguém e faz uma boa ação, ajudando a sociedade?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....