Ele deu uma olhada nos alimentos no prato de Ophelia: "Pegou tão pouco, vai alimentar os gatos?"
Ao mesmo tempo em que reclamava dela pegar tão pouco, sem pedir permissão, pegou um pedaço pequeno de bolo de mirtilo do prato dela.
Ophelia, segurando o prato, hesitou antes de falar.
"Que homem é essa? Ficar mesquinha por causa de um pedaço de bolo."
Falando isso, Gregório levantou a mão e suavemente jogou um botão de rosa parcialmente aberto no prato de Ophelia.
Pétalas cor-de-rosa empilhadas, acompanhadas de um leve aroma.
"Pronto, está pago. Satisfeita?" Ele olhou para Ophelia com um olhar penetrante. "Se não for suficiente, eu pego mais."
Ophelia fixou o olhar na rosa em seu prato, silenciando por alguns segundos.
Ela tentou se segurar, mas não conseguiu.
"Você não lavou as mãos."
Gregório: "..."
Gregório apertou as bochechas de Ophelia com irritação: "Esqueci, nossa Dra. Zamith é uma germofóbica."
Kristina estava conversando com algumas amigas que não via há muito tempo, sempre de olho em Gregório, observando quando ele voltou de fora, afastando um homem que estava conversando com Ophelia e abraçando-a pela cintura de forma íntima.
O olhar de Kristina brilhou, e ela se desculpou com as amigas, levantando a barra do vestido enquanto caminhava em direção a ele.
"Ocupado, já terminou o telefonema?" Ela falou de maneira brincalhona. "Todo mundo está te esperando para jogar sinuca."
"Não vou jogar." Gregório perguntou a Ophelia: "Já acabou de comer? Se sim, vamos para casa."
O sorriso de Kristina desapareceu: "Você vai para casa tão cedo? A festa mal começou, Nileson e Mauro estão procurando por você há um tempão."
"Procurando por mim pra quê." Disse Gregório. "Eu não sou mãe deles."
Se ele realmente quisesse ir embora, ninguém poderia detê-lo, então Kristina não tentou mais segurá-lo e lembrou: "Não se esqueça de pegar suas roupas. Elas ainda estão no quarto lá em cima, a empregada provavelmente não teve tempo de lavá-las."
Caso contrário, não haveria espaço para Ophelia.
Se ele realmente queria ir, ninguém poderia detê-lo, e Kristina não tentou mais retê-lo, apenas o lembrou: "Lembre-se de pegar sua roupa. Ainda está no quarto lá em cima, a empregada provavelmente ainda não teve chance de lavar."
Nileson perseguindo Kristina para brincar, ela se escondendo atrás de Gregório, e ele a protegendo, com um olhar ele fazia Nileson obedecer.
Parecia uma família feliz.
Provavelmente, Kristina a convidou hoje para mostrar seu amor na frente dela.
Eles fizeram um bom show, ela gratuitamente se tornou uma testemunha de seu amor, uma esposa tão cooperativa não é fácil de encontrar.
Ophelia tinha paciência limitada.
"Não entendi mal." Ela colocou o prato para baixo, sem mais preocupar-se com as formalidades, desnecessárias, e virou-se para ir embora.
"Ophelia!" Kristina parecia desesperada, incapaz de detê-la, então empurrou o braço de Gregório. "Vai lá explicar para ela, não deixe ela com esse mal-entendido."
"Isso não tem nada a ver com você." Gregório, de mau humor, não correu atrás da Ophelia, levantou a perna e saiu.
"Gregório, a sua roupa..."
Ele nem olhou para trás, disse friamente: "Joga fora."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....