Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 438

"Não foi nada demais, você jogou muito bem." Gregório disse sorrindo, "Essa força bruta é bem selvagem, você deve ter crescido no mesmo lugar que a sua amiga de infância em uma tribo, não é?"

Ophélia ficou sem palavras.

O carro chegou ao aeroporto, e o primeiro raio de luz do amanhecer brilhou sobre o jato particular Gulfstream G650 estacionado.

Gregório pegou um par de chinelos de reserva do carro e segurou o tornozelo de Ophélia para ajudá-la a calçá-los.

Ela desceu do carro, olhando para o vasto aeroporto. A brisa da manhã levantava seus longos cabelos pretos, que voavam livremente.

Seu corpo esguio estava envolto em um fino cobertor de caxemira cor de caqui, com a bainha de seda do vestido e uma parte das suas pernas finas aparecendo por baixo, calçando chinelos de dedo. Assim, com a aparência de quem acabou de acordar, foi levada pela mão por Gregório até a escada rolante.

A aeromoça do avião já tinha preparado a cabine, com o ar-condicionado ajustado na temperatura ideal, máscara de dormir e tampões de ouvido prontos para uso.

Antes da decolagem, Ophélia enviou uma mensagem para Tarsila Fagundes e Clorinda Serrano para avisá-las.

Quando Tarsila Fagundes, exausta por ter passado a noite em claro, finalmente viu a mensagem, o avião particular já havia deixado o país.

"Como assim eu só dormi um pouco e quando acordei você já sumiu?"

"Gregório não podia deixar um lugar para mim no seu avião particular?"

Acima das nuvens, Ophélia se aninhou confortavelmente na cama, observando as nuvens densas como algodão pela janela e o sol dourado nascer sobre o Brasil.

Um amanhecer sobre o mar de nuvens, vasto e majestoso.

Gregório a abraçou por trás e beijou a nuca dela: "Amor, feliz lua de mel."

Ophélia virou-se e respondeu seriamente: "Feliz lua de mel, amor."

...

Ophélia não viu nenhuma das mensagens de Tarsila Fagundes e Clorinda Serrano. Ela e Gregório desligaram seus celulares e, intencionalmente, os deixaram de propósito no avião ao aterrisar.

Gregório, por mais que gostasse de fazer as coisas do seu jeito, seria capaz de deixar uma empresa tão grande à deriva?

"Desculpe, Sra. Fagundes, mas eu também não consegui contato com o Sr. Pascoal."

A viagem de Gregório foi decidida de forma muito abrupta, e, como se viu, a Finanças Fortaleza S.A., embora pudesse continuar operando sem ele, era como um computador sem seu processador central, com cada engrenagem quase fumegando de tanto esforço, mantendo o sistema enorme funcionando a duras penas, sem saber quando poderia falhar por sobrecarga.

Lisandro mal conseguia atender todas as demandas, com telefonemas incessantes mesmo enquanto conversava com Tarsila.

Ele atendeu rapidamente, disse algumas palavras e, após desligar, disse a Tarsila Fagundes: "Não precisa se preocupar. O Sr. Pascoal faz questão de reservar um tempo todo ano para ir à Gramado durante o inverno. Ele conhece muito bem o lugar. Essa oportunidade com sua esposa foi muito difícil de conseguir, ele cancelou todos os compromissos para não ser incomodado, peço que entenda."

"Ele vai ficar quanto tempo fora?" Tarsila Fagundes perguntou.

Lisandro fez uma pausa antes de responder: "Um mês."

Tarsila Fagundes mordeu os lábios de frustração: "Que homem mais teimoso!"

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa