A lógica por trás do baralho e as estatísticas têm muito a ver, algo que para Gregório, que trabalhava com finanças e economia, era como estar na linha de fogo.
Combinando isso com a sorte excepcional de Ophélia naquele dia, a mesa de jogo virou rapidamente, transformando-se numa vitória exclusiva dela.
Tarsila Fagundes, frustrada com a derrota, virou-se desesperadamente procurando por trás: "Onde está meu namorado? Por que ele não está aqui?"
Nileson deu um resmungo de desprezo: "Se seu namorado estivesse aqui, você teria perdido ainda mais."
Ophélia, que tinha recuperado tudo o que apostou e ainda saiu com lucro, olhou para Gregório, que sorria com os olhos: "Está se divertindo?"
"Estou." Ophélia finalmente entendeu por que eles eram tão viciados em jogar cartas, "Mas sem você, não é tão divertido."
Porque sem ele, ela quase nunca ganhava.
Essa fala encantou Gregório, que sorriu e beliscou o rosto dela, transferindo um valor de sorte para os outros três jogadores através de seu celular.
"Por danos morais."
Sr. Gregório gastou dinheiro para animar a esposa, oferecendo uma consolação humanitária aos outros três, que foram meramente figurantes, "Passaram a noite jogando, perderam dinheiro e ainda ficaram sozinhos, que pena. Usem isso para comprar algo para comer e se animarem."
Tarsila Fagundes, que tinha acabado de receber o dinheiro com um sorriso forçado, viu seu sorriso desaparecer: "......"
Clorinda Serrano: "......"
Nileson: "......"
"O que foi?" Ophélia, entre risos e lágrimas, apressou-se em levá-lo embora, temendo que pudesse irritar ainda mais os outros três.
Descendo as escadas, o humor leve de Ophélia diminuiu um pouco, e Gregório, naturalmente, pegou sua bolsa.
O álcool realmente parecia um bom aliado, sempre trazia surpresas para ele a cada gole.
O beijo começou inocente, mas gradualmente se intensificou, o calor da respiração aumentando pouco a pouco.
Quando o carro entrou no Jardim Ophélia e parou na garagem, Eloi nem se atreveu a olhar para trás: "Sr. Gregório, senhora, chegamos."
Gregório carregou Ophélia no colo, atravessando o tranquilo jardim noturno sob a luz laranja dos sensores, e entrando em casa.
Ele a colocou no sofá, abraçando sua cintura flexível, seus dedos acariciando levemente atrás de sua orelha: "O que deu em você hoje para ser tão ativa?"
Ophélia o encarava diretamente, seus olhos profundos, o nariz perfeito e os lábios finos que sabiam tão bem como beijá-la.
"Gregório, eu te amo muito." Ela disse.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....