Antes que Ophélia pudesse pensar em como se esquivar, Clorinda Serrano, indignada, inflou o peito: "O que você quer comigo? Eu também sou útil, está bem?"
"Você não é tão útil quanto o Gregório."
"Mas eu sou mais útil que você!"
E as duas começaram a discutir novamente, enquanto Ophélia, silenciosamente, se afastava do campo de batalha para assistir à disputa de longe.
...
Gregório estava bastante ocupado nos últimos dias. A onda de demissões na Porto Seguro Indústrias de Construção não só decidia o sucesso ou fracasso do plano de IPO da empresa, mas também causava um impacto negativo significativo na Fortaleza Finanças S.A.
A equipe de relações públicas da Porto Seguro Indústrias de Construção faltava habilidade para lidar com a crise de imagem, mas o Presidente Araujo confiava muito em Gregório. No mesmo dia, conforme a estratégia de Gregório, divulgaram o relatório financeiro da empresa, adotando uma resposta positiva e rápida que era a melhor maneira de lidar com a opinião pública. Sob a gestão da Fortaleza Finanças S.A., a situação foi efetivamente controlada.
O Presidente Araujo fez questão de voar até Cidade Nascente para agradecer Gregório pessoalmente, convidando-o para jantar. Gregório terminou o jantar mais cedo e, quando chegou ao Jardins das Nuvens, a festa já estava pela metade.
Ele entrou envolto pela noite, e um grupo animado logo o saudou: "Gregório!"
Gregório olhou ao redor: "Onde está a Ophélia?"
"Ah, sua esposa foi jogar cartas lá em cima."
Gregório subiu as escadas, e a risada estridente de Tarsila Fagundes podia ser ouvida pelo corredor: "Paga aí, paga aí!"
Logo atrás vinha Clorinda Serrano: "Ophélia, você ainda me deve uma!"
Ophélia, perdendo para todos, silenciosamente fazia uma transferência pelo celular.
Elas tinham arrastado Nileson para completar o jogo, vestindo uma camiseta preta e calça esportiva, ele achava chato jogar cartas com elas e disse: "Cunhada, pode deixar que você não precisa me pagar."
"Tem que pagar sim." Jogar cartas era aceitar perder, Ophélia transferiu o dinheiro.
Foi então que a porta entreaberta foi empurrada.
Ophélia olhou instintivamente para trás. Gregório entrou com o casaco pendurado no braço e os primeiros botões da camisa branca casualmente abertos. Ele caminhou para dentro com suas longas pernas vestidas em calças cinza e um andar despreocupado.
Gregório ergueu uma sobrancelha, olhando calmamente para ela: "Qual é a pressa? Seu relógio anda mais rápido que o dos outros, ou seu dia só tem apenas vinte e três horas? Se não pode esperar, desça e vá correr duas voltas ao redor da piscina, aproveita e traz algo para comer."
Alguém estava se achando demais, Tarsila Fagundes mordeu o lábio: "Tudo bem. Não estou com pressa!"
Ophélia, temendo que os dois começassem a discutir novamente, preparou-se para jogar uma carta.
Gregório arqueou a sobrancelha, um tanto intrigado: "Por que jogar essa?"
Ophélia lançou-lhe um olhar, depois olhou para a outra carta que tinha na mão, um oito. Nessa situação, jogar um nove não seria o óbvio?
"Eu não gosto de nove." Ela disse.
Gregório assentiu: "Entendi."
Em seguida, indicou o monte de cartas com um gesto despreocupado do queixo: "Já temos três oitos lá, espera mais um pouco, quem sabe você não pesca o quinto."
"..."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....