Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 41

Após a neve bloquear o caminho, eles permaneceram por um mês na casa de campo Janela Montanha.

As opções de entretenimento na casa de campo eram bastante limitadas, e as pessoas ficavam confinadas em um único espaço. Com o passar do tempo, a mente poderia não aguentar, mas durante aquele mês, Ophelia nunca se sentiu entediada.

Gregório tratava-a de uma maneira que só poderia ser descrita como desenfreada.

Seria inimaginável para Nileson e os outros que Gregório, o jovem mimado desde a infância, pudesse cuidar tão intensamente de uma mulher.

Com uma dedicação meticulosa e atenção a cada detalhe.

Ophelia não era exatamente uma mestre na cozinha, então Gregório assumia a responsabilidade pelas refeições diárias. Sr. Gregório, que nunca havia se aventurado na cozinha, aprendia receitas novas para preparar.

Quando Ophelia tinha dificuldades para acordar de manhã, ele levava o café da manhã até o quarto e a alimentava na cama.

Se ela ficasse com sede no meio da noite, só precisava chamar pelo nome dele.

Ao brincarem na neve e as mãos de Ophelia ficassem vermelhas de frio, Gregório as aquecia sob suas roupas.

Às vezes, quando ela ficava exausta demais, era Gregório quem a levava para o chuveiro, a lavava e a secava antes de aconchegá-la de volta na cama.

Durante aquele tempo, Ophelia foi cuidada por ele como se fosse completamente incapaz.

Embora Gregório parecesse respeitável, ele tinha suas fraquezas.

Às vezes, Ophelia, meio sonolenta, era surpreendida por ele com um beijo, e ele brincava: "Me seduzindo à luz do dia?"

Os dois nunca conseguiam assistir a um filme inteiro no home theater, não importava o gênero, pois Gregório sempre acabava distraído por Ophelia.

Depois de retornarem da casa Janela Montanha, logo antes do Natal, Ophelia, que estava em estágio no hospital, teve que trabalhar e não pôde ir para casa.

Ophelia nasceu no Ano Novo, e em sua infância, seus pais celebravam seu aniversário na véspera de Natal, à meia-noite.

Nesse instante, o telefone tocou; era Gregório.

Do outro lado da linha, a voz clara do homem disse apenas: "Desça."

Cercada pelo riso amigável dos presentes, Ophelia desceu as escadas, e a neve pesada do inverno combinava com a animação do Ano Novo. O quintal, que acabara de ser limpo, logo se cobriu novamente com uma espessa camada de neve.

Lá estava Gregório, com seu casaco preto, de pé em meio à neve flutuante, sorrindo enquanto ela corria em sua direção.

Assim que Ophelia chegou perto, ele a envolveu em seus braços.

Gregório então tirou do bolso um Olho Grego de pedras preciosas e o colocou nela, dizendo: "Feliz aniversário."

Ophelia se surpreendeu, pois desde seu nascimento ela tinha um Olho Grego, que sua mãe havia conseguido abençoar na Igreja de Nossa Senhora, dizendo que protegeria sua vida.

Mas aquele Olho Grego havia sido roubado e quebrado por um tiranete no orfanato.

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