Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 391

Não se pode negar que Serena era uma verdadeira beleza, de pé sob o brilho da lua na varanda nebulosa, elegante e graciosamente esbelta, até mesmo Ophélia, uma mulher, achava-a um deleite para os olhos.

Ela apenas olhou para ele antes de desviar sua atenção.

"Está um pouco frio aqui dentro."

Eles estavam perto de uma fonte, e a brisa da noite estava fresca. Gregório se aproximou, puxando-a para perto de si para protegê-la do vento.

"Por que você demorou tanto?"

"Eu me perdi sem querer." - Ophélia disse inocentemente: "Todas as flores e árvores parecem iguais à noite, não consigo distinguir."

"Você se perde até em casa." - Gregório arqueou uma sobrancelha: "Este jardim tem o seu nome, sabia? Se você se perder, basta bater o pé e o Preto Velho lhe mostrará o caminho."

Ophélia, sem palavras, replicou: "...Eu não sou o Saci-Pererê."

"Então da próxima vez leva o gato contigo." - Gregório disse casualmente: "Ele tem olhos de fogo, capaz de distinguir até mesmo um saci de outro."

As pessoas raramente percebem as semelhanças entre si, então Ophélia não captou a insinuação dele.

Ela segurava o gato e estendeu a mão direita para ele, com uma flor de bougainvillea brilhando na palma de sua mão.

Pétalas brancas, com as bordas tingidas de um suave rosa, pareciam borboletas prontas para voar.

"Para você."

A caminho de casa, depois de visitar uma tia, ela viu bougainvilleas crescendo resolutas e vibrantes por cima do muro.

Talvez fosse o momento que a fazia se sentir feliz, ela decidiu fazer um desvio e colher uma.

Gregório olhou para a flor, seus olhos suavizando levemente: "Você se perdeu tentando colher esta flor para mim?"

Ele pegou a pétala, sentindo sua suavidade como veludo, uma sensação que aqueceu seu coração.

"Vou emoldurá-la. É a primeira vez que você me dá uma flor."

Ophélia agiu por impulso, sem esperar que esse tipo de galanteio agradasse a ele.

"Não me segure, acabei de tocar no gato."

A voz preguiçosa do homem foi levada pelo vento sobre a fonte: "O quê, tocou nele e agora não pode me tocar?"

Quando voltaram ao salão principal, um grupo já estava bem animado, Tarsila Fagundes, tendo bebido um pouco, estava se gabando, encostada no ombro de Nileson: "Não se apaixone demais por mim, você nunca me terá. Do que você gosta? Vamos, considerando que Gregório me deixou um espaço aqui, posso te arrumar alguém."

Nileson deu de ombros: "Gosto de alguém como minha cunhada. Você pode me encontrar alguém assim?"

Gregório entrou de mãos dadas com Ophélia, lançando um olhar frio em sua direção: "Faz tempo que não lhe dou uma lição, quer dar?"

Nileson instintivamente quis se esquivar, mas, lembrando-se de sua atual aliança, voltou a se endireitar: "Agora sou o homem de sua cunhada, você se atreve a me bater?"

Gregório respondeu friamente: "Venha aqui e você verá se eu me atrevo".

Mauro estava um pouco silencioso naquele dia, bebendo sozinho em um canto.

Ao seu lado, Vania observava as mãos entrelaçadas de Gregório e Ophélia, depois olhava para Serena, que caminhava a uma certa distância atrás deles.

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