As jóias delicadas e frescas ao toque foram colocadas no pulso de Ophélia, carregando o peso da herança de várias gerações da Família Pascoal.
Mais do que valor, essas pulseiras simbolizavam a herança e a continuidade familiar.
Ela não tinha deixado as pulseiras para a futura esposa de seu irmão, mas sim lhes entregue na frente de toda a família, algo que Ophélia não esperava de forma alguma.
Será que isso significava que Queren finalmente a havia aceitado?
Com as pesadas pulseiras em seu pulso, Ophélia disse: "Obrigada, tia Queren."
"Não me chame mais de tia." Queren disse com um olhar gentil, "Me chame de mãe."
Ophélia hesitou, mas corrigiu: "Obrigada, mãe."
Ao lado, a avó se sentava sorrindo serenamente, escondendo seus esforços para alterar a relação delas.
Quando Ophélia voltou com as pulseiras, Tarsila e Clorinda, como dois diligentes ajudantes, apoiaram-na, cada uma segurando um de seus braços.
Elas olhavam para as pulseiras em seu pulso, quase lambendo os lábios de desejo.
Tarsila implorava: "Olha só, você tem duas, e nós somos amigas tão próximas, então me dar uma não seria demais, né?"
Clorinda não ficava para trás: "Pense bem, você tem duas, uma para cada uma de nós não seria perfeito?"
Depois dessas palavras, olhando nos olhos de Ophélia, que disse: "Ter vocês duas é mesmo uma bênção."
...
Naquela noite, Ophélia sem dúvida se tornou o centro das atenções do evento, até o fim do leilão, ainda havia pessoas que queriam brindar e conversar com ela de vez em quando.
Quando ela saiu do salão, já estava ligeiramente embriagada. Ao sair, Gregório tirou seu casaco e o colocou sobre seus ombros.
Já no carro, ela se sentia um pouco entendiata e abaixou a janela pela metade.
"Quem disse que não?" Gregório, calmamente, retirou a mão, agindo como um cavalheiro, e a acomodou de volta no assento, "Pronto. Fique aí sentada."
Ophélia, sentada no assento de couro, não podia ignorar a presença firme do cristal e do metal.
Ela queria tirá-lo e olhou para Eloi, o motorista, sabendo que não poderia levantar seu vestido ali mesmo para mexer.
A viagem foi um tormento até que, ela olhou para cima quando o carro estava estacionado na garagem subterrânea e percebeu que havia chegado ao hotel.
O causador de tudo já havia saído do carro, contornando-o para abrir a porta do seu lado.
Ele ficou do lado de fora do carro, com os nós dos dedos longos e finos apoiados na porta, os olhos castanhos sorrindo como um caçador pronto para puxar sua rede.
"Desça, eu te ajudo a tirar."
Ophélia olhou para ele por um momento, sabendo que era uma armadilha óbvia, mas ainda assim estendeu a mão e saiu do carro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....