Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 369

Ophélia não tinha certeza se Fidelis queria realmente bater nela, mas agora, ela certamente queria bater em Gregório.

A tristeza de Queren havia desaparecido sem deixar rastro, ela suspirou e disse: "Não é nada. Eu e Ophélia apenas trocamos algumas palavras."

Depois de tantos anos de casados, Fidelis conhecia bem o seu temperamento; conversas comuns não podiam deixá-la chorar tanto.

Antes que ele pudesse perguntar mais, Gregório puxou Ophélia para perto de si: "Nossa, tão poderosa, apenas algumas palavras e já deixou mamãe emocionada assim, digna de ser minha discípula predileta."

Como Fidelis não percebeu a maneira indireta dele de protegê-la?

Ele se deu conta de que talvez sua atitude anterior tivesse sido séria demais, podendo assustar a nora, então suavizou sua expressão e perguntou: "Sobre o que conversaram?"

Queren não encontrou uma desculpa apropriada para explicar seu descontrole emocional.

Vendo que ela parecia não querer mencionar o conteúdo da conversa, Ophélia ajudou a desviar o assunto: "Falámos sobre algumas histórias da minha infância."

Fidelis se aproximou, retirou um lenço do bolso do paletó e ajudou a limpar as lágrimas ainda não secas nos cantos dos olhos dela: "Na sua idade, você não tem medo de fazer as crianças rirem."

Queren pegou o lenço, enxugou-se e, olhando para Ophélia com olhos vagamente diferentes de antes.

Como se um canto de montanha gelada estivesse derretendo.

"Vamos jantar antes de você ir."

Ophélia acenou com a cabeça: "Certo."

Queren se levantou para voltar ao quarto, acompanhada por seu marido, enquanto Gregório se recostava no sofá, examinando atentamente o rosto de Ophélia.

Com uma calma serena, natural, não parecendo alguém que foi magoado.

"O que você está olhando?" perguntou Ophélia.

"Quero ver como esse seu rosto inocente conseguiu fazer mamãe chorar." Gregório cresceu sem nunca ter visto Queren chorar, o que o intrigava.

Ophélia respondeu: "Apenas assim."

Ele teve interesse com isso: "Então, me mostre como fez."

"Como vou mostrar? Fazendo você chorar?" Ophélia considerou que ele estava sendo irracional.

"Experimente." Gregório se posicionou de forma relaxada.

Ofélia deu uma olhada em seu jeito tranquilo, Gregório sempre conseguia o que queria, fosse desrespeitoso ou impulsivo, parecia que nada realmente o afetava ao ponto de fazê-lo chorar.

A consternação óbvia brilhou nos olhos de Gregório e, em seguida, os cantos de sua boca se curvaram para cima de uma forma que ele não conseguiu reprimir.

"Está me provocando?" Seu olhar era terno, "Neste mundo, além de você, ninguém pode me fazer chorar."

Ophélia disse: "Mas você nem chorou."

Gregório riu, sentou-se no braço da poltrona, um pouco mais baixo do que ela, mas ainda assim dominante, sua mão descansava em sua cintura, persuadindo: "Me dá um beijo?"

Ophélia olhou ao redor, temendo ser vista, mas antes que pudesse terminar, Gregório a puxou, selando seus lábios com um beijo leve como o toque de uma libélula.

"Onde está minha netinha adorável?"

No quintal, se ouvia a voz alegre e ansiosa da velha senhora, que mesmo antes de entrar, já procurava por alguém com urgência, "Já foi embora?"

Apoiando-a, Dona Eunice respondia: "Ainda não foi. A senhora pediu para ela e o Sr. Gregório ficarem para o almoço."

Ophélia se apressou em se afastar de Gregório, indo ao encontro dela: "Avó não tinha ido jogar cartas com o Rodrigo, como voltou tão cedo?"

"O que tem de divertido em jogar com um velho que mal consegue ver as cartas? Sem graça nenhuma. O pequeno José disse que você tinha voltado para casa, então eu não consegui ficar sentada nem mais um segundo, larguei as cartas e voltei."

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