Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 353

Assim que a porta do carro se fechou, no silêncio aconchegante do veículo, Gregório ergueu Ophélia, separou suas pernas e a sentou em seu colo, frente a frente.

"Pronto." Ele disse, serenamente acomodado, "Agora pode me beijar."

Quando estavam juntos, era comum que Gregório tomasse a iniciativa. Ophélia, impulsionada pelo álcool que deixava suas bochechas levemente coradas, inclinou-se em direção a ele, hesitante, como se não soubesse exatamente como proceder.

Com paciência, Gregório esperou: “Quer que eu te ensine?"

"Eu sei como beijar." Disse Ophélia, para provar sua capacidade, aproximou seus lábios dos dele, tocando-o suavemente.

Ela claramente não tinha muita experiência em tomar a iniciativa do beijo, e após um contato seco e tímido, tentou movimentar-se sem muito êxito.

Satisfatório por sua atolada, um sorriso vazando das extremidades estreitas e difusas dos olhos de Gregório, ele segurou suas costas finas na palma da mão e sussurrou para ensiná-la: “Abra a boca."

Quando Ophélia obedeceu, seus lábios foram suavemente envolvidos pela quente boca dele.

"Que dócil..."

Ela aprendia rápido e mostrava-se obediente, uma verdadeira aluna escrupulosa.

"Com a língua." Gregório instruiu.

E ela, diligentemente, seguiu o comando.

Gregório beijava-a lentamente, com cuidado, ensinando-a a trocar a respiração, a expressar sentimentos silenciosos através do toque de seus lábios e línguas.

Ela o beijava com seriedade, embora na verdade fosse ele quem, astutamente, a guiava, fazendo com que a beijasse de volta.

Gradualmente, o beijo se aprofundou, e o controle passou às mãos de Gregório.

Ophélia, inocente, não percebia que havia pulado voluntariamente para a armadilha.

Sob o efeito do álcool, seu sistema nervoso estava ligeiramente excitado, e ela se sentia asfixiada pelos beijos, flutuando em uma nuvem macia que a envolvia, acariciava e deslizava sob sua saia.

Ela não podia responder, perdida na maré que a ameaçava engolir.

Finalmente, seu corpo tenso relaxou.

Gregório riu baixinho: “Que incrível, meu amor."

Ela mal conseguia discernir o significado de suas palavras, deitada contra seu peito, respirando levemente.

Quando Gregório pegou outro lenço úmido para limpar suas mãos novamente, ela não observou.

Após limpar as mãos, ele cobriu-a com seu paletó e, com o cuidado de quem carrega uma criança, a levou para fora do carro, subindo pelo elevador até o quarto.

Lá, jogou-a na cama, a umidade sob os olhos de Ofélia era mais pesada do que quando ela acabara de chorar, como uma perplexidade e um convite silencioso.

Gregório, retirando sua gravata, inclinou-se sobre ela com fervor, beijando-a apaixonadamente. Suas mãos, grandes e ligeiramente ásperas, pareciam carregar uma corrente elétrica, provocavam arrepios na pele dela enquanto a segurava, levantando-a ligeiramente para desabotoar sua camisa.

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