Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 290

Lisandro diariamente ia até os Palmeiras Imperiais para reportar o trabalho, trazendo consigo uma pilha de documentos, esperando que Gregório os revisasse antes de levá-los de volta para a empresa.

Ele se adaptou bem à mudança no local de trabalho do presidente, já conhecendo o trajeto como a palma de sua mão.

Ele ia ao Palmeiras Imperiais duas vezes por dia, uma de manhã e outra à noite, quase se mudando para lá.

As reuniões haviam se tornado, em sua maioria, videoconferências. Os executivos da Fortaleza Finanças S.A. apresentavam-se impecavelmente vestidos, sentados na sala de reuniões bem iluminada e arrumada da empresa, observando o rosto marcante do homem na tela.

O incansável CEO, que nunca se deixava abater, estava trabalhando em casa há três dias.

Com uma postura relaxada no sofá de cor creme, atrás dele, uma pintura vibrante e alegre de uma cena de primavera.

O estilo quente e arejado claramente não era do gosto do presidente.

Apesar de seu ar relaxado, ele não diminuiu suas exigências no trabalho.

Ao folhear o relatório de due diligence em suas mãos, ele franziu a testa criticamente: "Você pensa com a minha cabeça? Se eu não estiver na empresa, você não sabe como trabalhar?"

"Se o próximo relatório vier assim, nem me traga, pode dar diretamente para a faxineira vender como sucata, talvez consiga alguns centavos."

O gerente que entregou o relatório ficou vermelho de vergonha: "Vou repreendê-los assim que voltar."

Ao lado, o despertador tocou, Ophélia o havia programado para lembrá-lo de tomar seu remédio.

Gregório desligou: "É isso. A reunião acabou."

Antes de ir para o trabalho, Ophélia sempre preparava os medicamentos em um porta-comprimidos, etiquetado. Lisandro passou os remédios para ele.

Gregório nem olhou, dizendo sucintamente: "No banheiro, ao lado direito. Jogue no vaso."

Lisandro tentou aconselhar: "Sr. Pascoal, é importante tomar o remédio, resistir pode danificar sua saúde."

Gregório: "É só uma gripe, não vou morrer por causa disso."

Assim que ele terminou de falar, ouviu-se o som suave da porta sendo destrancada.

Lisandro olhou para a porta e viu Ophélia chegando do trabalho, cumprimentando-a com um aceno de cabeça: "Senhora".

Ophélia acenou com a cabeça e seu olhar recaiu sobre o que estava atrás dele. Ele se virou novamente,

"O que há de errado?" - perguntou Ophélia.

"Nada" - Ele finalmente o pegou e sentou-se obedientemente para medir sua temperatura.

Cinco minutos depois, Ophélia veio verificar o termômetro e viu o resultado.

"A febre passou?"

"Sim" - Gregório respondeu calmamente, sem demonstrar nenhum sinal de nervosismo: "Eu queria lhe contar, mas você me bloqueou, então não pude entrar em contato com você."

"Estou na sua lista de bloqueados há algum tempo, pode me tirar dela?"

Ophélia o ignorou, concentrada no termômetro, sentindo que algo estava errado.

Depois de um momento, ela pegou o termômetro digital para ouvido.

Gregório desviou o rosto, segurando o pulso dela: "Se a febre passou, pra que medir novamente?"

"Fica quieto" - Ophélia franziu levemente a testa.

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