"Eu só ia levar um chapéu para ela, por que você tá vindo junto?" - Tarsila Fagundes reclamou: "Penduricalho."
Clorinda Serrano se pendurou nela com um bocejo: "Que tal a gente dormir aqui hoje, estou morta de cansaço."
"Ela tem trabalho amanhã cedo."
Clorinda Serrano resmungou: "Então por que você saiu do carro carregando todas essas coisas? Não pense que eu não sei, você queria me deixar e vir dormir aqui!"
Tarsila Fagundes: "Só você poderia pensar isso".
Eles saíram correndo do elevador, viraram no corredor e viram a cena no final do corredor.
Os olhos de Clorinda Serrano se arregalaram: "Meu Deus..."
Tarsila Fagundes, que tinha vivido mais tempo, rapidamente cobriu sua boca com a mão e a arrastou para trás.
Em seguida, as duas espiaram por trás da parede, apenas com os olhos à mostra.
Os dois do outro lado pareciam tão concentrados que não ouviram elas chegando.
As mãos de Ophélia foram seguradas por Gregório, sentindo o calor úmido deslizar pelas pontas dos dedos, tão quente que fez seu coração se apertar.
Como ela poderia permanecer indiferente?
A pessoa que ela uma vez amou profundamente, e se forçou a não amar mais, estava humildemente pedindo que ela o amasse novamente.
Ela fechou os olhos, sentindo o calor flutuar sob suas pálpebras, respirando suavemente para conter as lágrimas.
Ela se virou para olhar para Gregório, que estava de cabeça baixa diante dela, com os cabelos escuros e os ombros tremendo levemente.
Ele realmente estava em um estado lamentável, com as mãos ainda mais frias do que as dela.
Ver Gregório assim não a fazia feliz.
"O que importa se o mundo tem sete bilhões de pessoas, só existe uma Ophélia para mim. Eu só quero você."
Ophélia ficou em silêncio por um longo tempo, com um tom neutro: "Então você vai me forçar?"
Esse tom fez Gregório lembrar de quando ela era mais jovem e era intimidada, sempre quieta, aceitando tudo sem resistir, sem reclamar, e sem ir chorar para ele.
Gregório a havia protegido por tantos anos, como ele poderia querer intimidá-la?
Ele raramente havia se sentido tão impotente em sua vida; podia lidar facilmente com os clientes mais difíceis, os adversários mais complicados, mas era incapaz de fazer qualquer coisa com ela.
"Não vou forçá-lo." - Os olhos dela eram profundos, a voz rouca como se tivesse passado uma lixa por ela: "De agora em diante, farei o que você quiser, está bem?"
Ophélia baixou os olhos, observando-o em silêncio por um momento, talvez julgando sua sinceridade.
"Então vá embora e não apareça mais na minha frente. Você pode fazer isso?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....