Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 237

Ele fixou os olhos nos lábios cor de rosa pálido de Ophélia, e ao falar, já não conseguia evitar se inclinar em direção a ela.

Ele queria beijá-la, trocar com ela um sopro de intimidade que pertencia somente a eles dois, queria que ela, como antes, permitisse seu acesso, abrindo gentilmente a boca para ele.

Gregório se aproximou cada vez mais, seu olhar se tornando tão intenso que quase podia ser puxado para dentro dos fios, seus lábios quase tocando os dela.

"Ophie, você sentiu minha falta enquanto eu estava fora?"

No momento em que seus lábios estavam prestes a se encontrar, Ophélia abriu os dela.

A voz que saiu dela cortou a atmosfera que estava prestes a esquentar com um estalo: "Para qual Ophie você está ligando?"

Como se estivesse acordando de um sonho, Gregório recuperou parte de sua lucidez, saindo do estado de encantamento que o havia dominado.

"Hã?"

Sua razão ainda estava profundamente enredada, e foi preciso uma força de vontade imensa para não beijá-la naquele momento.

Seu olhar, relutante em se afastar dos lábios de Ophélia, subiu lentamente até encontrar seus olhos.

Eles eram tão bonitos, e ainda assim tão frios e distantes, em contraste direto com seu próprio afogamento em desejo.

Ele tinha a chamado de Ophie incontáveis vezes durante os momentos de doce intimidade no passado, mas agora ela parecia rejeitá-lo completamente.

Na última vez que ela reagiu fortemente ao apelido, Gregório pensou que era por rancor, que ela não conseguia perdoá-lo, e por isso ele foi proibido de chamá-la assim.

Então, sempre que queria chamá-la de Ophie, ele se conteve. Mas agora, no auge de sua emoção, ele relaxou.

Gregório ficou confuso com a pergunta dela, seu olhar expressando perplexidade e um leve divertimento:

"Quantas Ophies existem? Por acaso você tem dupla personalidade, competindo por mim?"

Ophélia o observava atentamente, tentando detectar qualquer vestígio de fingimento em sua dúvida.

Gregório, na verdade, não era de mentir; o que ele fazia, não importa quão desprezível ou confuso, sempre enfrentava de cabeça erguida.

Por um momento, Ophélia se sentiu vacilar.

"Kristina também é conhecida como Ophie."

Gregório: "O que me importa como ela se chama?"

Vendo a indiferença dele, Ophélia apertou os lábios.

Ele havia dito que nunca havia amado Kristina, então talvez Ophie realmente não tivesse nada a ver com Kristina.

"Então, como devo chamá-lo? Chamar você pelo seu nome completo soa tão distante."

Com uma expressão fria, Ophélia respondeu: "Não somos próximos."

Gregório levantou ligeiramente o canto do olho, escolhendo um apelido por conta própria: "Posso chamá-la de amor?"

"...." - Ophélia sentiu um arrepio de repulsa: "Não comece com isso!"

Gregório sorriu, com os olhos brilhando: "Se não posso chamá-la de isso ou aquilo, que tal chamá-la de esposa?"

"Quem é sua esposa?" - Ophélia enfatizou: "Não se esqueça de que já estamos divorciados".

"Não se esqueça de que, enquanto não tivermos os papéis do divórcio, ainda sou seu marido legítimo."

Gregório falou e, com um gesto gentil, depositou um beijo na comissura dos lábios dela, sem desejo, superficial e leve, mais como uma carícia.

As sobrancelhas delicadas de Ophélia se franziram imediatamente e ela esfregou o local do beijo com as costas da mão.

"Está assim tão repugnada por mim?" - Gregório disse, entre risos e frustração, afastou a mão dela e tocou novamente os lábios dela, como se estivesse colocando um selo.

Após beijar o canto da boca, o desejo que ele havia conseguido suprimir foi aguçado novamente por um pequeno gancho invisível.

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