Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 235

Onélia descascou mais uma laranja para oferecer a Gregório, falando com profundo carinho e preocupação: "Tio, você deveria ser quem entrega as flores."

Será que ele não queria entregar?

Se ele entregasse, Ophélia certamente não colocaria as flores em um vaso para cuidar delas com carinho.

Ela simplesmente jogaria as flores no lixo ou, pior, na cara dele.

Mas Gregório queria ouvir o ponto de vista da criança: "Por quê?"

"Minha mãe disse que A Dra. Zamith se casou."

"Você quer que eu deseje a ela um casamento feliz e duradouro?"

"Não é isso." - Onelia hesitou por um momento, sem saber se deveria compartilhar. Afinal, era o segredo da Dra. Zamith e, apesar de sua pouca idade, ela sabia como respeitar a privacidade das outras pessoas.

Onelia se debateu com seus pensamentos por um momento, antes de perguntar com cautela: "Você é uma boa amiga da Dra. Zamith, então posso compartilhar um segredo com você, certo?"

Gregório manteve uma expressão séria: "Claro."

Então, Onélia cobriu a boca com a mão e sussurrou: "Vó Lustosa disse que a Dra. Zamith teve azar, o marido dela é um homem ruim, que tem uma amante."

Gregório arqueou as sobrancelhas de forma enigmática: "É mesmo?"

"Vó Lustosa também disse que ele é bem feio, um careca com barriga de cerveja, e tem apenas um metro e cinquenta de altura, parecendo um homem baixo e sem recursos."

Feio e ainda por cima infiel, Onélia pensou que esse tipo de homem não merecia alguém tão perfeito aos olhos dela como a Dra. Zamith.

Ela baixou a mão, com uma expressão de seriedade: "Tio, você deveria conquistar a Dra. Zamith! Você é bonito, vocês formam um belo casal."

Gregório não respondeu, apenas resmungou algo, com uma expressão bastante ambígua.

Do outro lado da porta, com sua voz já baixa e Onélia cobrindo a boca durante a conversa, Ophélia não conseguiu ouvir o que foi dito.

Mas ela ouviu a última parte.

Preocupada com o que Gregório poderia dizer, ela abriu a porta e entrou.

Os dois, que estavam conversando intimamente, pararam e olharam para ela simultaneamente.

Um parecia culpado, o outro tinha um olhar significativo e perspicaz.

Gregório sorriu: "Eu tenho um metro e meio de altura?"

Ele se levantou e se aproximou dela. Sua altura de um metro e oitenta e sete oferecia uma presença dominante na frente dela, que era delicada e mais baixa.

Olhando para ela com seus olhos castanhos, ele a desafiou de forma intimidadora: "Então eu sou o homem baixo e sem recursos, e você, o que seria?"

"..."

Ophélia entendeu a que ele se referia.

A frase que ela disse sem pensar e que se espalhou pelo hospital, porque a beleza de Ophélia, da oftalmologia, era bem conhecida, assim como a história de que ela teria se casado com um homem baixo e sem recursos.

Ophélia não se deu ao trabalho de corrigir os boatos, naquela época ela ainda estava sob o mal-entendido de que Gregório tinha sido infiel.

A infidelidade de um marido bonito não era menos vergonhosa do que a de um marido menos atraente.

Mas ela nunca imaginou que esses rumores chegariam aos ouvidos do próprio Gregório.

Era inevitável sentir-se um pouco como se estivesse fazendo algo errado, e Ophélia sutilmente desviou o olhar: "Você também não nasceu com um metro e oitenta, já teve sua fase de um metro e oitenta também."

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