Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 233

Quando Ophélia foi fazer a ronda, Letizia parecia muito mais animada.

Ela estava conversando com a senhora do leito 5, dizendo que um grande benfeitor havia se oferecido para pagar seu tratamento.

A senhora ficou muito feliz por ela: "Nossa, isso é maravilhoso, agora você não precisa mais se preocupar com dinheiro".

"Isso é verdade." - Letizia disse: "Com a minha situação, não consigo encontrar um emprego estável, agora com um olho que ainda não funciona direito, nenhum empregador quer me contratar."

"Por enquanto, não pense em trabalho, o mais importante é estar com sua filha."

Letizia assentiu com a cabeça repetidamente: "O benfeitor disse a mesma coisa e até prometeu usar os melhores medicamentos e as técnicas mais recentes para tratar Onelia."

"Eu só queria saber quem ele é, gostaria de agradecê-lo pessoalmente."

"Pergunte à médica, tenho certeza de que ela sabe."

Justo quando Ophélia se aproximava, Letizia a questionou ansiosamente: "Dra. Zamith, você sabe quem é o grande benfeitor?"

Ophélia balançou a cabeça: "Foi uma doação anônima."

"Se não sei quem é, como posso agradecê-lo?"

"Se a pessoa escolheu manter o anonimato, é porque não quer ser reconhecida." - Ophélia disse: "O objetivo dele certamente não é receber seu agradecimento, você e Onélia se recuperarem bem é a melhor forma de agradecer a sua bondade."

Letizia, com os olhos lacrimejando, assentiu: "Entendo".

Quando Onelia deu a Ophélia sua primeira flor, ela pensou que fosse algo esporádico.

Era uma rosa branca, com pétalas sobrepostas e um leve aroma de lichia.

Os espinhos haviam sido cuidadosamente removidos e o caule estava limpo e liso, com apenas algumas folhas verdes remanescentes.

Com a pequena flor na mão, Ophélia a aceitou.

Quando Onélia entregou a flor, disse: "Espero que sua dia seja doce como essa flor, Dra. Zamith."

Ophélia sorriu e acariciou sua cabeça: "Será."

Depois, ela pediu emprestado um pequeno vaso de Selena e começou a cuidar da flor.

Selena, que havia desenvolvido um trauma por causa de flores enviadas por um perseguidor, ficou um pouco mais tranquila ao ver que era apenas uma flor.

Não parecia ser coisa de perseguidor ser tão econômico.

Então, ela entusiasmou-se em ensinar a Ophélia várias dicas para cuidar de rosas, e até lhe deu seu próprio fertilizante e tesourinha.

Ophélia anotou tudo cuidadosamente.

Não havia girassóis no jardim do hospital, então, ao recebê-lo, Ophélia perguntou curiosamente: "E esse, de onde veio?"

Onélia respondeu prontamente: "O tio da floricultura na entrada me deu."

A história de mãe e filha era bem conhecida pelos comerciantes locais, que às vezes lhes davam pequenos presentes, para que Ophélia não desconfiasse.

Ela também cuidava do girassol e, no quarto dia, Onélia lhe deu um buquê de mosquitos.

O local onde o buquê estava preso era envolto em uma fita branca, amarrada com um lindo laço.

Embora fosse um buquê pequeno, tanto a forma quanto a maneira como a fita estava enrolada eram muito detalhadas e não pareciam sobras de uma venda.

Aquele dono da floricultura era muito astuto, vendendo flores a preços exorbitantes, não poderia ser tão generoso todos os dias.

Ophélia não pôde evitar de nutrir algumas dúvidas: "Essas também foram dadas pelo dono da floricultura?"

Onelia respondeu: "Desta vez, eu a encontrei".

Encontrar flores não é tão incomum, mas se levarmos em conta os últimos três dias, a suspeita aumenta consideravelmente.

"Você encontrou flores tão bonitas?"

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