Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 224

"Não procurei por ele." - Ophélia desviou o olhar.

Nileson tinha a facilidade de se enturmar, mesmo sem ser convidado para se juntar à mesa, ele simplesmente sentou.

E não só se sentou, como também chamou outras pessoas para se juntar.

Tarsila Fagundes, deixando de lado seus resmungos, colocou as mãos na cintura e olhou com raiva: "Você pediu permissão para se sentar?"

Nileson deu de ombros: "A Cidade Nascente é tão grande que nunca precisei de permissão para me sentar onde eu quiser."

Tarsila Fagundes retrucou: "Então por que você não se senta na cabeça do Gregório?".

"..." - Nileson ficou surpreso com isso, mas respondeu rapidamente: "Se você tem coragem de sentar na cabeça da minha cunhada, eu tenho coragem de sentar na cabeça do meu irmão".

Tarsila Fagundes olhou para Ophélia.

Ophélia, sentindo-se um tanto resignada ao ver que ela estava realmente considerando isso, disse: "...senta aí."

"Não posso acreditar que ele ganhou de mim." - Uma frustrada Tarsila Fagundes murmurou, claramente insatisfeita: "Deve ter sido o Alberto que me distraiu!"

Nileson deu uma olhada no cardápio de bebidas e torceu o nariz, achando que não estava à altura do seu status de Sr. Cabral.

"Que tipo de bebida ruim é essa que vocês têm? Vocês têm Cachaça da Boa?"

O garçom balançou a cabeça: "Não temos isso aqui".

"Então vá e compre." - Nileson tirou um cartão preto: "Vá em frente".

Normalmente, um bar não aceitaria esse tipo de pedido, mas o garçom, percebendo o tipo de clientela que tinha à sua frente, pessoas que claramente não eram para se brincar, preferiu não arriscar e pegou o cartão para consultar o gerente.

Depois de fazer seu pedido, Nileson se voltou especificamente para Ophélia e disse: "Meu irmão gosta deste drinque".

Depois, tapando a boca, sussurrou: "Ele diz que essa cachaça o faz lembrar de você".

"..." - Ophélia agarrou o copo de seu coquetel com mais força, sentindo seus ouvidos começarem a esquentar.

Felizmente, a luz tênue e tremeluzente do bar ajudou a esconder o rubor em seu rosto, e ela mordeu o lábio, dizendo: "Não precisava me dizer isso".

Tarsila Fagundes se aproximou: "O que vocês estão cochichando?"

"Nada." - Ophélia respondeu rapidamente.

Nileson prontamente se levantou, cedendo seu lugar ao lado de Ophélia para ele, e disse com um sorriso forçado: "Nossos segredos são todos sobre você".

Gregório sentou-se, seu olhar se voltando para Ophélia, que estava fixada em seu martini, sem levantar a cabeça.

Ele não sabia que Nileson acabara de traí-lo completamente.

Ao dizer que a Cachaça da Boa era como Ophélia, ele se referia à personalidade dela: aparentemente dócil, mas intensamente forte e única, com um aroma e sabor que deixavam um desejo incessante.

Mas, ouvida de forma isolada, essa comparação poderia facilmente ser interpretada com um subtexto mais íntimo.

Não era a primeira vez que ele fazia comentários mais ousados para Ophélia em particular, gostando de vê-la envergonhada, com o rosto corado.

Por isso, para Ophélia, ele era reincidente.

Ele não sabia, ainda achava que Ophélia não queria prestar atenção nele, levantando o canto dos lábios para provocá-la: "O que tem nesse copo de caipirinha que você está olhando?"

Ophélia pegou o copo de caipirinha e o derramou em suas calças.

Gregório ficou sem palavras.

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