Circulou por trás dela, cruzando os braços à frente do seu pescoço, firmemente.
Ophélia percebeu o que estava acontecendo, e seu rosto começou a aquecer lentamente.
"Não é da sua conta."
Gregório viu o rubor subir do pescoço dela até as pontas das orelhas, fazendo seu coração bater mais rápido, como se penas estivessem voando por toda parte.
Seu olhar ficou sombrio e ele sussurrou sedutoramente: “O vestido é lindo, guarde-o para casa. Seja boazinha”.
Ophélia olhou para ele com uma expressão de “você está louco?”: “Este é um vestido de gala, você acha que eu vou desfilar com ele pela casa por diversão?”
“Então você planeja usá-lo no trabalho?" - Gregório perguntou: “Você está indo para uma sala de cirurgia ou para uma passarela?”
Ophélia: “Eu não disse que ia comprá-lo.”
Ele: "Por que não comprar? Eu ganho tanto dinheiro, não posso comprar um vestido para você?"
...Um momento dizendo que era muito revelador, criticando-a por falta de pudor, no outro, insatisfeito por ela não querer comprar, nunca vi alguém tão imprevisível.
Ophélia tinha certeza de que ele estava louco.
"Se eu gostar, eu compro. Guarde o seu dinheiro para o seu segundo casamento."
Após dizer isso, ela arrancou o xale das mãos dele e voltou para o provador para trocar de roupa.
O assistente, que estava seguindo Ophélia, permaneceu à distância, sem ousar se aproximar.
Os dois formavam um belo casal, mesmo quando estavam brigando, pareciam estar demonstrando afeto.
Quando Ophélia voltou com suas próprias roupas, a rainha Pacheco tinha acabado de chegar e perguntou: “E o vestido, como ficou?”
“Não serviu muito bem" - respondeu Ophélia.
Ela falou com indiferença, talvez sem perceber, mas a Rainha Pacheco podia ver a camada de arrependimento sob sua calma aparente.
Ela acariciou os cabelos de Ophélia, com a ternura de um parente mais velho, com verdadeira compaixão em seus olhos.
“Tenho algo para lhe dizer.”
Ophélia olhou para cima: “O que é?”
"Na verdade, foi Gregório que me pediu para passar mais tempo com você, para nos encontrarmos mais. Ele disse que você perdeu sua mãe muito cedo e que você me vê como uma figura materna."
“Ele esperava que eu pudesse satisfazer um pouco de seu desejo, aliviar a saudade de sua mãe, em suma, que eu fizesse o papel de sua mãe. Como vocês jovens dizem, uma substituta?”
“Então ele prometeu investir em meu próximo projeto como diretor." - A rainha Pacheco disse sorrindo: “E eu não cobro barato”.
Ophélia ficou atônita, como se um nó em sua mente tivesse sido desatado, mas, ao mesmo tempo, não completamente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....