Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 191

Gregório soltou um resmungo frio e aproveitou para acertar as contas: "Ouvi dizer que você está espalhando boatos por aí, falando que sua cunhada é feia, é verdade?"

"Quem disse isso? Eu juro que é uma mentira! Se for eu que neva em junho! Eu poderia dizer que sou feio, mas jamais diria isso da minha cunhada! Se ela é considerada feia, é porque eu preciso ir ao hospital fazer um exame de vista," Nileson quase jurou pelos céus, tão agitado que estava.

Gregório tomou um gole de sua bebida, que deslizou suave e aromática pela boca até que o calor forte do álcool o atingiu na garganta, trazendo um retorno picante com um toque final amadeirado misturado com o frescor de frutas e flores.

Ele estava verdadeiramente torturado, até a bebida o fazia pensar em Ophélia.

Parecia suave e dócil, mas por dentro era mais forte que qualquer um, com um efeito que durava sem fim.

"Que bebida é essa?"

Nileson pegou a garrafa para examinar, "Um Whisky da Escócia, 35 anos. É uma excelente bebida, não é?"

Gregório murmurou um "hum" em resposta, balançando o líquido no copo, a cor de carvalho envelhecido, rico e belo: "Não te lembra a Ophélia?"

Nileson fez uma careta: "Cara, que tipo de pergunta é essa? Eu nem sei como responder? Se eu disser que sim, não seria estranho?"

Os outros ao redor caíram na gargalhada imediatamente.

"Nileson, você está procurando problema, é ou não é?"

"Gregório, deixa que eu dou uma surra nele por você!"

"Vão embora, não é da conta de vocês." Nileson se levantou, juntando todas as garrafas da sala, abertas ou não, e as colocou na frente de Gregório: "Minha cunhada está aqui."

Gregório tirou um cartão preto da carteira e o enfiou na mão dele, dando-lhe dois tapinhas gentis na nuca: "Compra um kit de costura para coser essa tua boca grande."

Nileson guardou o cartão no bolso traseiro: "Você fica chateado com minha cunhada e vem descontar em mim."

Essa fala fez com que a expressão de Gregório se suavizasse, colocando a bebida de lado e tirando um cigarro do maço.

Gregório estreitou os olhos através da fumaça: "Eu não sei."

Ophélia não gostava muito dele quando era criança, preferia o outro irmão mais velho, ou talvez Gregório não acreditasse tão facilmente que ela amava o irmão mais velho.

Ele não sabia o motivo antes, mas recentemente entendeu que ela é rancorosa, sempre se lembrando das pequenas vinganças.

Ele realmente gostava de provocá-la, na adolescência, quando de repente teve uma "irmãzinha" em casa, que era branca e macia, com olhos grandes e brilhantes, cílios longos, parecendo uma boneca. Só que ela era um pouco introvertida, não importava quanto ele tentasse, ela não gostava de conversar.

Gregório a via como uma irmãzinha, defendendo-a na escola, protegendo-a.

Ophélia era bonita desde pequena, quando chegou à Família Pascoal ainda tinha um rosto rechonchudo e adorável, claramente ainda uma criança. Quando chegou ao ensino médio, já era muito atraente.

Os meninos da escola sempre gostavam de incomodá-la, mas com Gregório por perto, ninguém ousava se aproximar.

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