Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 160

Gregório olhou friamente: "Bertram, sei muito bem o que você está tentando fazer. Não é hora de você se meter entre mim e ela."

Bertram hesitou, mas acabou não se afastando: "Não estou tentando me intrometer. Gregório, se ela não quer, você não deveria forçá-la."

O sempre impetuoso Sr. Gregório, pela primeira vez, ficou sem resposta por causa dessas palavras.

"Eu não estou tentando forçá-la." - Ele fixou o olhar em Ophélia: "Ophélia, me deixe terminar de falar."

"Não quero ouvir nada do que você tem a dizer."

Ophélia nem sequer olhou para ele, virou-se e foi embora.

Gregório ficou parado, observando-a se afastar sem olhar para trás.

A atitude de desconfiança e resistência dela o encheu de profunda frustração.

Era como quando ele chegou a Wall Street, começando a fazer seu nome na ainda não estabelecida Fortaleza Finanças S.A., sendo esmagado pelas principais empresas de investimento do mundo, lutando todos os dias como se estivesse andando sobre lâminas de barbear, enfrentando constantemente o perigo de declarar falência e voltar para casa em desgraça. Ele nunca havia se sentido tão impotente.

Mas ele sabia que a situação era de sua própria criação, e não podia culpar mais ninguém.

Bertram acompanhou Ophélia até a entrada das termas privadas, separadas por um longo corredor entre os banhos masculino e feminino.

Ophélia, distraída, deu alguns passos antes de se lembrar de que ele ainda estava lá, voltou-se e disse: "Obrigada, de verdade."

Bertram parecia querer dizer algo, mas se conteve: "Não precisa ser tão formal comigo."

Ophélia assentiu e continuou caminhando.

Ela não sabia o que Gregório realmente queria dizer com suas palavras.

Ele era uma pessoa que raramente se dava ao trabalho de mentir, porque não via necessidade ou valor nisso. Não havia nada no mundo que exigisse que o Sr. Gregório se esforçasse para encobrir uma mentira.

Se era uma mentira, qual era o seu propósito?

Se fosse verdade, o que os últimos três anos significaram para ela?

Seus pensamentos estavam mais confusos do que água turva, mas ela não queria mais pensar nisso, não queria mais se preocupar com Gregório.

As termas ofereciam extrema privacidade, e ela encontrou o quarto de Tarsila Fagundes e Clorinda Serrano, que ainda não haviam entrado na água.

Clorinda Serrano: "...Droga."

Ophélia começou a rir, sentindo seu humor melhorar consideravelmente: "Então, no final, você só conseguiu me enganar, é isso?"

Com esses dois animadores de festa por perto, o humor de Ophélia rapidamente melhorou. Após relaxarem em uma termas, tomarem um banho refrescante, os três foram juntos para o restaurante self-service comer alguma coisa.

Tarsila Fagundes, com água na boca, correu para a cozinha e pediu que fizessem especialmente para ela uma pizza de abacaxi.

Quando estava quase na hora de pegar a pizza, não demorou muito para que Ophélia ouvisse ela e Nileson discutindo.

Tarsila Fagundes ficou furiosa ao ver seu prato desejado sendo levado por outro: "Essa pizza era minha, o que você pensa que está fazendo?"

Nileson retrucou: "Estou comendo essa pizza, qual é o problema?".

Mauro entrou na conversa tentando apaziguar os ânimos: "Se você quer a pizza, eu peço para a cozinha fazer outra para você."

Vânia também interveio: "Dá um desconto para a moça, vai, sem brigas."

Antes que Nileson pudesse responder, Tarsila Fagundes levantou a mão e disse: "Ei, não é assim que as coisas funcionam. Não é uma questão de "dar um desconto" - para a garota, como se eu estivesse errada. Ele não tem que ceder, o que é meu é meu, e o que não é, mesmo que você implore de joelhos, eu não quero!"

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