"Alerta? Você quer me fazer acreditar que é você quem realmente me conhece, quem está ao meu lado? Eu perdi a memória, e não me lembro muito bem da minha infância. Mas todos os outros se lembram. Será que todos vocês, da Família Azevedo, estão ajudando a Carla a me enganar? Até quando você vai continuar encenando tudo isso sozinha?"
Halina: "......"
Sim, todos diziam a mesma coisa, que era a Carla quem estava ao seu lado.
Como ele poderia acreditar que realmente todos estavam ajudando a Carla a mentir!
Halina sorriu amargamente, sentindo-se demasiado intrometida.
"Depois de tudo que foi dito, acreditem se quiserem."
Ela deixou essas palavras para trás e se virou para ir embora. Marcos ficou furioso, com as emoções oscilando intensamente!
Ele não sabia o que estava acontecendo com ele. Sempre que Halina aparecia com suas histórias inventadas, algo dentro dele balançava, e esse balanço o fazia se sentir culpado em relação à Carla!
Ele franzia a testa, olhando para o pedaço de bolo.
Ela disse que ele era alérgico?
Então, hoje ele iria mostrar a ela o quão ridículas eram suas mentiras!
Ele avançou, pegou o bolo, comeu uma mordida.
A Senhora Ferreira ficou surpresa, "Marcos? Talvez seja melhor não comer."
"Mãe, você também acredita no que ela disse?"
"Não é isso. Só estou preocupada, vai que..."
"Não vai ter 'vai que...'!"
Ele terminou de comer rapidamente, "Veja, estou ótimo."
A Senhora Ferreira ainda estava preocupada, mas Marcos disse, "Vou dar uma saída."
Ele precisava encontrar Halina e esclarecer tudo!
Para que ela desistisse de vez!
Ele a viu indo em direção à porta e a seguiu.
Halina estava indo embora.
Ela não gostava desse tipo de evento, e não havia motivo para ficar. Ela se despediu do vovô Santos e foi em direção à porta.
Mas, não poderia ser, certo?
Ele era uma pessoa comum. Como poderia ter alguém a seguindo.
Além disso, ela não tinha feito nada para merecer ser seguida, e não havia razão para isso.
"Chega, diga como se fosse verdade. Você acha que eu não sei que você ligou e perguntou ao motorista."
Halina riu. Preparou-se para entrar no carro, quando ouviu a voz de Marcos atrás dela, "Halina!"
Ela se virou irritadamente para ver ele andando na sua direção.
Ele parou na frente dela, "Eu comi o bolo, e não senti nada. Você não disse que eu teria uma alergia?"
"Você comeu?"
"Sim."
Marcos estava com uma expressão fechada, um ar gelado emanando dele, "Agora, o que mais você tem a dizer?"
Diante do seu tom acusatório, Halina sentiu um aperto no coração, achando a situação ainda mais ridícula. Tudo o que ela tinha feito era um simples aviso, mas ainda foi mal interpretada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Você é o remédio que sustenta a minha vida
Não vai actualizar?? Não tem mais capítulos?...