Você é o remédio que sustenta a minha vida romance Capítulo 63

Fernanda falou isso e saiu do quarto do hospital, deixando Halina a sentir-se um pouco culpada.

Será que ela realmente tinha entendido mal?

Sua mãe estava realmente preocupada com ela?

Halina ainda não estava acostumada com esse amor materno, mas pelo bem da criança no seu ventre, decidiu ficar e esperar pelos resultados.

Ela bebia água, esperando tranquilamente pelos resultados, quando Fernanda voltou, acompanhada de uma médica de meia-idade.

A expressão de Fernanda estava abatida, ela suspirou assim que entrou, hesitante: "Halina..."

"O que se passou?"

"A médica disse que não é possível manter a gravidez."

"?!"

Halina ficou chocada e perguntou: "Como assim?"

A médica pigarreou, parecendo desconfortável: "Veja bem, os resultados dos exames mostram que o coração do feto não está muito bem, talvez já tenha parado de se desenvolver. Eu sugiro que, enquanto o coração ainda não parou completamente, seja feita a interrupção da gravidez. Isso minimiza o dano para você, e você ainda é jovem, poderá engravidar novamente sem problemas."

"Mas na última consulta estava tudo bem."

E ela mesma não sentia nada de diferente...

"O que o médico disse na sua última consulta?"

"Apenas que eu estava muito magra e preocupado com a nutrição do feto..."

"Isso explica, justamente a falta de nutrição para o feto levou ao seu desenvolvimento incompleto. E ouvi a sua mãe dizer que você esteve a participar em competições sem descansar decentemente. Considerando seu estado físico já frágil, com a falta de nutrição e descanso adequado, o feto não teve um ambiente propício para se desenvolver bem. No início da gravidez, o que mais se teme é o cansaço e a má nutrição, e você, infelizmente, teve ambos."

Halina ainda estava incrédula: "Eu nem senti nada."

"É uma situação comum, às vezes o feto para de bater o coração e a mãe pode não perceber nenhum sintoma, mas se esperar até se tornar uma gravidez molar, pode ser muito perigoso."

Fernanda, ansiosa, "Halina, vamos fazer o procedimento? Se algo acontecer, o que faremos?"

Após a morte da avó, a existência dessa criança fez com que ela se sentisse menos sozinha, como se ainda tivesse família e um propósito pelo qual lutar.

Mas agora, a médica estava sugerindo que ela interrompesse a gravidez!

Era como se o seu coração tivesse sido esvaziado.

Ela segurava firmemente o diagnóstico, mordendo os lábios até ficarem pálidos.

"Srta. Azevedo, pensando na sua segurança, eu sugiro que faça a cirurgia o quanto antes. Você ainda é jovem, está a recuperar bem, poderá tentar novamente em seis meses."

"Eu preciso pensar um pouco."

Ela murmurou, sentindo-se como se toda sua energia tivesse sido drenada.

Fernanda disse: "Pensar em quê, você ficou louca? Se o feto parou de se desenvolver, isso significa uma gravidez molar, quanto mais você demorar, mais perigoso será! Você não se importa com a sua própria vida?"

"Eu vou decidir por você, quando você terminar de pensar, pode ser tarde demais!"

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