Você é meu, Ômega romance Capítulo 516

— Adon?

Sophia murmurou enquanto observava o carro se afastar. Ela estava confusa com o nome. Ela nunca tinha ouvido esse tipo de nome antes. E a maneira como ele pronunciava era como se estivesse falando em outra língua.

Ela balançou a cabeça e entrou no hotel.

Quando a recepcionista a notou, ela correu até ela.

— Senhorita, você finalmente chegou!

Sophia não conseguia entender sobre o que ela estava falando.

— O quê?

— Nada. Por favor, volte para sua suíte.

Sophia não teve muito tempo para perguntar qualquer coisa para a mulher. Ela tinha que se apressar para poder decorar o quarto do hotel.

De repente, algo lhe ocorreu, e ela se virou para a recepcionista e perguntou,

— O Alpha Bryan está atualmente em seu quarto de hotel?

— Não. Ele saiu há uma hora.

— Uma hora atrás! Isso significa que ele voltou para o hotel antes de mim. Ah, droga!

A recepcionista lhe deu um olhar e então disse,

— Nós vamos informá-lo sobre você em breve. Ele estava perguntando sobre você.

Sophia assentiu e caminhou apressadamente em direção ao elevador.

Quando ela chegou à suíte, entrou. Sem perder tempo, começou a decorar o lugar.

Quando tirou o telefone da bolsa, descobriu que a bateria estava descarregada.

Depois de conectá-lo ao carregador, voltou sua atenção para os enfeites.

Ela se certificou de que as velas perfumadas estavam ao redor do bolo de aniversário na mesa de chá.

Ela percebeu que tinha comprado velas demais, então decidiu arranjá-las também no quarto. Ela achou que ficaria adorável.

Depois de terminar o trabalho, colocou as mãos nos quadris e suspirou enquanto olhava para a suíte.

Ela sorriu, pois estava satisfeita com tudo.

— Agora o presente e o vestido.

No entanto, ela ficou chocada quando não conseguiu encontrar a camisa que tinha comprado para Bryan.

Ela se repreendeu pelo erro.

— Talvez aquela bolsa tenha ficado dentro do carro.

Ela não tinha nenhuma informação de contato do homem para pedir que ele lhe entregasse. O que ela faria agora?

Ela entrou tristemente no quarto, pensando em vestir o vestido.

Ela ficou aliviada por Bryan ainda não ter chegado ao hotel. Ela assumiu que ele estava tão ocupado quanto tinha estado ontem. Aliás, isso lhe deu um tempo extra para se preparar.

Ela foi pegar o telefone e o abriu. Pensou em dizer a ele para voltar ao hotel.

Imediatamente, muitas mensagens e chamadas perdidas apareceram na tela. Aquelas eram de Bryan e de sua mãe.

Sua mãe estava perguntando sobre seu paradeiro. Ela estava preocupada com Sophia. Então Sophia a tranquilizou em resposta.

Quando clicou nas mensagens de Bryan, percebeu que ele estava bravo com ela.

“Onde você está?”

“Por que você não está no hotel?”

“Por que seu telefone está desligado?”

“Você é uma garota tão descuidada!”

Ela saiu do quarto e entrou na sala de estar. Sentou-se no sofá e acendeu todas as velas na mesa de chá.

Com as velas ao redor e iluminando, o bolo parecia lindo.

Com um rápido olhar para o relógio, percebeu que a meia-noite estava a apenas uma hora de distância.

O tempo passou, mas Bryan não retornou. Ela o esperou enquanto estava sentada no sofá, imóvel. Seus olhos estavam fixos no bolo.

Não importa quantas vezes ela ligasse para Bryan, ele não atendia.

Ela sentiu vontade de chorar. Ela preparou tudo para ele, mas ele ainda não tinha chegado.

Era vinte minutos depois da meia-noite quando ela deu uma olhada rápida no relógio.

— Amor, onde você está? — Ela murmurou para si mesma tristemente.

Naquele momento, houve uma batida alta na porta. O corpo de Sophia se ergueu em surpresa.

Logo, a expressão de choque se transformou em uma de pura alegria.

— Deve ser Bryan.

Ela correu até a porta e a abriu com um sorriso largo.

No entanto, assim que abriu a porta, uma silhueta escura entrou na suíte e agarrou seu pescoço com uma mão forte.

As costas dela foram pressionadas contra a parede que estava ao lado da porta.

Seus olhos se arregalaram ao olhar para o par de olhos vermelhos que a encaravam.

— Com...panheiro.

Um rosnado zangado saiu da boca de Bryan enquanto ele perguntava,

— Quem diabos te deu a audácia de sair do hotel sem a minha permissão?