Você é meu, Ômega romance Capítulo 504

Sophia encarou Bryan até que ele a tirasse da casa da matilha e chegasse ao carro.

O motorista abriu imediatamente a porta de trás para ele.

Bryan fechou abruptamente a porta de trás, o que fez o motorista se assustar.

— Eu vou dirigir.

Quase instantaneamente, o motorista deu alguns passos para trás e baixou a cabeça para ele.

Bryan abriu a porta do passageiro e empurrou Sophia para dentro, depois subiu para o banco do motorista.

Sophia estava atordoada. Tudo estava acontecendo tão rápido que ela não teve tempo de compreender nada.

Assim que Bryan ligou o carro, ela virou a cabeça na direção dele.

Ela concentrou sua atenção nele.

Ele parecia zangado. Muito zangado. Seus olhos furiosos estavam fixos na estrada enquanto ele dirigia. Ele tinha os dedos firmemente agarrados ao volante.

Devido à escuridão em seus olhos e à ferocidade em seu rosto, qualquer um se sentiria aterrorizado. Mas Sophia não conseguia simplesmente desviar o olhar dele.

“Ela não é uma estranha para mim.”

Sua declaração continuava se repetindo em sua mente.

Em vez de se importar com sua família, esse homem só se preocupava com ela. Por causa dela, ele até poderia discutir com seu pai.

Bryan disse que ela não era uma estranha para ele.

O que exatamente ele quis dizer com isso?

Ela não precisava de mais provas para acreditar que ele tinha sentimentos por ela e que ele era o melhor homem para ela.

“Meu homem realmente se importa comigo.” Ela pensou enquanto o olhava com um sorriso.

— O que há de tão engraçado?

Seu corpo deu um solavanco em resposta à sua voz, e ela imediatamente desviou o olhar dele.

— O-O quê?

— Por que você está sorrindo? Há algo engraçado acontecendo aqui? — ele perguntou, virando a cabeça para olhá-la.

Ela engoliu em seco e piscou os olhos algumas vezes.

“Ele estava olhando para a estrada; então como ele me viu sorrindo?” ela pensou.

— Alfa, você não deveria ter saído de sua casa.

— Casa da matilha. — ele murmurou, lembrando-a de que não era sua casa.

Sophia suspirou e virou a cabeça para a janela.

— Você nem jantou. Deve estar com fome.

Assim que ela terminou de dizer isso, o carro parou em um canto da estrada momentos depois.

Sophia se sentiu confusa sobre por que ele parou o carro. Mas quando virou para encará-lo, ela quase recuou perigosamente.

Bryan se inclinou em sua direção e disse,

— Você está certa. Estou com fome agora.

Ela engoliu em seco ao olhar em seus olhos escuros. Eles percorriam seu rosto, observando cada detalhe.

Todas as coisas que ele fez por ela hoje foram refletidas em sua mente. Isso a fez reunir coragem.

Estendendo a mão, ela colocou a mão em sua bochecha. Ele olhou para baixo para a mão dela, franzindo a testa.

— Não fique bravo com eles, companheiro. Eles são seus pais.

Bryan fixou os olhos nela quando ela continuou a falar.

— Estou grata por você ter ficado ao meu lado hoje. Ninguém nunca fez isso por mim, exceto meu irmão.

Bryan recostou-se contra o banco e a olhou.

Com um movimento lento, ele passou o polegar sobre os lábios dela e falou com uma voz rouca.

— Não me dê esse olhar inocente. Porque nem eu mesmo sei quando vou te arruinar.

Sophia corou e desviou o olhar dele. Ela cobriu o rosto com as mãos para se esconder dele, quase esquecendo que estava sentada em seu colo em uma posição de cavalgada.

— Olhe para mim.

Ela moveu os dedos para longe dos olhos para olhá-lo, mas não tirou as mãos do rosto.

Ele suspirou e alcançou suas mãos. Ele as removeu do rosto dela e segurou levemente a parte de trás de sua cabeça antes de puxar seu rosto mais perto do dele.

Ela o olhou com os olhos arregalados.

Quando ele estava prestes a falar com ela, seus olhos vagaram para o vestido que ela estava usando. Ele estava solto em seu pescoço e caía, expondo sua delicada clavícula.

— Maldição! Nem consigo falar agora.

Ele se repreendeu e, sem aviso prévio, a beijou novamente.

Ele a beijou faminto, como se estivesse morrendo de vontade de beijá-la.

Ela sentiu arrepios com a sensação de suas mãos se movendo ao redor de seu corpo.

Bryan quebrou o beijo e se moveu para o pescoço dela, onde começou a beijar seu ponto sensível.

O carro silencioso não estava mais silencioso quando ela gemeu.

Ela tentou se mover quando sentiu ele chupar seu pescoço, mas seu aperto firme em torno de sua cintura a deteve.

Ao se aproximar de seu ouvido, ele mordeu o lóbulo da orelha dela, o que a fez soltar um suspiro.

Ela instantaneamente fechou o punho em sua camisa ao ouvir sua voz profunda.

— Não se mova para me deixar excitado, garotinha. Senão, vou ter que te foder aqui e agora.