Você é meu, Ômega romance Capítulo 472

— O que você disse? — Bryan perguntou friamente.

Sophia levantou lentamente o olhar para olhar Bryan.

Aconteceu que ele estava correto quando pensou que ela não iria ao escritório hoje. Ela não tinha intenção de entrar na empresa hoje e não tinha planos de fazê-lo.

No entanto, não conseguia dormir em nenhum lugar, nem mesmo depois de voltar para casa da floresta. Sua mente continuava repetindo as palavras que ele havia dito a ela na noite anterior. Como resultado, tomou a decisão de vir aqui com uma carta de demissão.

Se o chefe dela estivesse mais interessado em seu corpo do que em seu trabalho, ela não seria capaz de trabalhar lá.

— Eu disse que queria sair deste emprego. Agradeceria se você pudesse examiná-lo cuidadosamente e assiná-lo para que eu não precise voltar aqui mais.

No meio de sua declaração, ela moveu o envelope através da mesa na direção dele.

Bryan não tirou os olhos do envelope até que ela tirou a mão dele.

— O que te fez pensar que eu iria assinar? — ele perguntou a ela.

— Alfa, você precisa de uma assistente, não de uma garota que possa te fazer… — ela parou, envergonhada demais para dizer aquelas palavras.

Ele a olhou franzindo a testa.

— Você está louca?

Ele conseguiu perceber seu rosto pálido. Um par de círculos pretos destacavam a área sob seus olhos. Estava claro que ela não tinha dormido a noite toda. Seus olhos também estavam inchados.

Bryan não a deixou naquela situação na noite anterior. De repente, ele se lembrou da mensagem de Troy.

Ele estendeu a mão e abriu a gaveta da mesa que estava perto de suas pernas. Pegou a bolsa e o telefone dela, e os colocou na mesa.

Quando Sophia os notou, ela ficou surpresa.

— Eu os deixei…

— No restaurante. Eu peguei, mas esqueci de devolver para você. — Bryan respondeu, enquanto examinava seu rosto mais uma vez.

Ela assentiu com a cabeça e caminhou para o lado, onde Bryan estava sentado. No momento em que ela ia pegar suas coisas, Bryan as puxou um pouco mais para longe com o dedo.

Ela lançou um olhar rápido em sua direção.

— Eu queria minhas coisas de volta.

— Você terá. É por isso que guardei para mim. Mas primeiro, me diga, onde você estava ontem à noite?

Sophia ficou chocada ao ouvi-lo.

— O que você quer dizer?

— Eu te deixei em casa. Por que você não foi para sua casa? Onde você foi depois que eu te deixei lá?

Sua voz era exigente, e não se sentiu bem com isso.

A garota respirou fundo, antes de responder.

— Eu não acho que isso importe para você, Alfa. Por favor, devolva minhas coisas e assine a carta o mais rápido possível.

O homem a encarou, o que ela evitou claramente. Sentiu que não tinha direito sobre ela. Por que ele estava perguntando sobre seu paradeiro quando não tinha nenhum sentimento por ela?

— Onde você estava? Não vou perguntar de novo.

Ela se virou e voltou para o lugar onde estava antes.

— Não estou obrigada a te responder, Alfa. Seria bom se você não perturbasse a vida pessoal de sua ex-secretária. É totalmente meu assunto onde eu estava. Espero que eu tenha deixado claro para você.

Ela soou confiante, o que Bryan não gostou. A maneira como ela continuava chamando ele de 'Alfa' com um tom de distância, não apreciava nada.

Depois de dar uma olhada no envelope, ele o pegou em sua mão.

— Você quer que eu assine?

— Não estou preocupado com você, mas com minha secretária, que precisa trabalhar ao meu lado dia e noite.

Ela franziu a testa para ele e afastou as mãos dele.

— Por que você não entende? Eu não quero trabalhar aqui.

— Por quê?

— É por sua causa. Eu não consigo te encarar o dia todo sabendo qual é sua intenção comigo.

Ele levantou a mão, mas ela a empurrou novamente, mas desta vez um pouco bruscamente.

O Lobo apertou os punhos enquanto olhava para ela.

Sophia se afastou dele e começou a andar até a mesa. Depois de pegar suas coisas, ela fez seu caminho até a porta da sala do escritório.

— Se você não quiser assinar, é sua escolha. De qualquer forma, estou indo embora.

— Você esqueceu que assinou os papéis onde está claramente escrito que não pode sair desta empresa até que eu queira? — sua voz soou cheia de raiva.

Ela lentamente se virou para ele ao se lembrar.

— Você fez isso de propósito, não fez?

Ele sorriu para ela enquanto balançava a cabeça.

— Você deseja sair quando quiser depois de entrar na toca de uma besta mortal? Isso não vai acontecer, garotinha.

Seus comentários e sorriso a chocaram. Ela imediatamente abriu a porta para sair. Não se importava com nenhum papel.

Assim que deu um passo para fora de seu escritório, ela o ouviu falar mais uma vez.

— Em dois dias, você voltará para mim e pedirá seu emprego de volta. Anote minhas palavras.

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