Você é meu, Ômega romance Capítulo 274

— Eu sou um licano solitário, tenho vivido sozinho desde a minha infância. Como posso me sentir solitário quando escolhi ser assim?

— I-Infância? — Delilah gaguejou. Ela sentiu uma lágrima rolar pela sua bochecha e soluçou involuntariamente.

Ele franziu a testa ao ouvir isso.

— Dorme.

Delilah tentou dormir, mas seus olhos continuavam doendo. Ela pensou que tinha vivido uma vida dolorosa. Mas como foi a vida de Everett antes? Foi dolorosa?

Ela se lembrou que quando chegou lá pela primeira vez, não viu comida na cozinha. Se lembrou de como ele estava socando a árvore e não havia ninguém para impedi-lo ou tratá-lo.

Ele tem vivido aqui desde a infância. Ele é um príncipe. O que aconteceu para que ele tivesse que vir para cá e viver sozinho por toda a vida?

Ela o encarou e tentou parar de chorar mais.

[...]

Os dias seguintes correram bem.

Delilah esqueceu que Havana já tinha vindo encontrar Everett e quão próximos eles eram.

Delilah começou a se abrir com Everett, embora ele parecesse indiferente. Ela estava tentando o seu melhor para conversar com ele.

Conor deu a ela uma poção e ela a deu ao mordomo de Amanda, que veio buscá-la. O velho sempre vinha com algumas roupas para Everett. No entanto, desta vez ele trouxe algumas para Delilah também.

Delilah ficou surpresa que a avó de Everett tivesse enviado vestidos para ela. Todas as roupas eram de boa qualidade. Eram vestidos coloridos.

— Não posso acreditar que a vovó os enviou para mim.

Delilah disse para si mesma. Alguns vestidos estavam deitados na cama e ela os acariciou com a mão.

— Devo usar um desses vestidos? Everett vai odiar? Porque ele nunca usou suas roupas reais. Mas nenhum deles parece real, mas bom e decente. Vou usá-lo e surpreendê-lo hoje.

Delilah vestiu um dos vestidos. Era um vestido marrom com um belo design. Havia um grande laço na área do peito. Ela se olhou no espelho e sorriu.

— Espero que você goste. — Ela sussurrou como se o espelho fosse Everett.

Ela saiu de casa, não sem antes arrumar todas as roupas dentro do armário.

Quando chegou ao hospital, todos estavam olhando para ela. Ela foi para o vestiário e as outras enfermeiras a olhavam com admiração.

— Delilah, você está muito diferente hoje.

— Sim, ela está realmente bonita.

— Seu vestido! É tão bonito e bem desenhado.

— Ei! Como você conseguiu esse vestido bonito?

Todas as enfermeiras estavam elogiando-a. Algumas delas faziam perguntas. Delilah sorriu para elas de forma constrangida. Como ela responderia a elas?

Ela sentiu que foi uma má decisão usar o vestido e ir para o hospital. Chamou tanta atenção desnecessária.

— Com certeza foi presente do namorado dela.

Todos ouviram Lily.

— Namorado dela?

As enfermeiras começaram a sussurrar, mas Lily as encarou.

— Vão trabalhar.

Elas assentiram e voltaram ao trabalho.

Delilah olhou para o lado e pensou em Everett.

Meu namorado? Ele é meu namorado? Ele disse que Havana é sua amiga. Isso significa que ele não tem ninguém. Ele me chamou de sua mulher na frente de seus pais. Isso significa que ele é meu namorado?

Suas bochechas ficaram vermelhas. Lily notou isso e sorriu para ela.

— Você está corando. O que aconteceu? Ele te deu um vestido novo!

— Não, é da avó dele.

Lily ficou chocada. Ela tossiu.

— Ah, uau. Ele parece estar sério com você então. Ele até contou para a avó sobre você! Isso é tão legal da parte dele.

Ela ouviu sons da cozinha. Uma cabeça espiou do balcão e Delilah deu um passo para trás.

Então ela percebeu que era Havana quem estava trabalhando na cozinha.

— O quê? Por que você sempre parece tão assustada? — Havana perguntou.

Delilah engoliu em seco e respondeu:

— Você que sempre aparece na minha frente de repente.

— E daí? Você está vivendo com um príncipe licano que todos chamam de besta. Como você pode parecer um gato assustado?

Havana disse enquanto mexia em legumes.

— O que você está fazendo? — Delilah perguntou.

Havana parou e a olhou.

— Acha que preciso de uma explicação para você?

Delilah achou que era sua casa também. Então ela queria uma explicação.

— Também é minha casa.

Havana ficou chocada, mas então ela explodiu em risos.

— O que você acabou de dizer? Sua casa? Pfft!

Delilah a ignorou e foi para as escadas. Ela não queria ser mais insultada por Havana.

Ela ouviu-a de trás.

— Ele te fez sua escrava, não sua amante. Sua amante sou eu e nem mesmo sua companheira poderia tirá-lo de mim.

Delilah parou e se virou para ela. Mas Havana continuou falando.

— Não esqueça seu lugar, porque Everett é só meu.

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