Você é meu, Ômega romance Capítulo 272

— Havana ama Everett e ele sabe disso.

Algo se quebrou dentro de Delilah. Ela encarou Conor como um manequim.

— Ele sabe disso? — Ela perguntou a ele enquanto sussurrava.

— Nós, amigos, sabemos disso. Mas não ousamos falar com Everett sobre isso. Sempre quisemos dar privacidade a eles. Mas todos sabemos que Havana ficou super feliz quando soube da morte da companheira de Everett.

Delilah sentiu cortes se formando nos cantos dos olhos. Ela desviou o olhar de Conor.

— Tenho que voltar ao trabalho senão a Srta. Winters vai me repreender de novo.

— Quer que eu a repreenda por você?

Ela balançou a cabeça e disse que ele não precisava fazer isso. Delilah voltou ao seu turno. No entanto, sua mente estava em outro lugar.

— Como Conor me contou sobre Havana tão facilmente. Ele foi quem me convenceu a ficar com seu amigo. Como ele pode me contar sobre isso assim? Por que ele não impede Havana de se aproximar de Everett? Ele não vê que estou com Everett agora? Já passei uma noite com ele. Ele me chama de sua escrava, mas isso significa que ele pode ter uma namorada ao meu lado?

Quando foi trocar de roupa de volta, ela chorou dentro do vestiário.

Ela saiu do vestiário e viu Lily lá. Lily parecia furiosa, mas congelou ao ver os olhos vermelhos inchados de Delilah.

— O que aconteceu com você? — Ela perguntou.

— Nada, Srta. Winters.

Lily tossiu e disse:

— Estou realmente brava com você, Delilah.

— Senhorita Winters, juro que não tenho nenhum relacionamento com o Doutor Conor.

Lily assentiu com a cabeça.

— Relaxe. Eu sei disso.

Delilah arqueou as sobrancelhas.

— Você sabe?

Lily desviou o olhar dela e respondeu:

— Ele me ligou para o escritório e me disse que entre vocês não há nada.

Delilah suspirou.

— Então por que está brava comigo?

— Porque você reclamou de mim para ele. O que ele vai pensar de mim? Que sou uma valentona?

— Você está me entendendo errado de novo, Srta. Winters. Ele ouviu Ron. Ron estava me contando sobre como os outros estavam falando sobre mim e o Doutor Conor.

— Ah. Bem, eu...

Lily pausou como se estivesse escolhendo suas palavras para dizer algo.

— Desculpe, Delilah. Eu te repreendi por nada.

— Tudo bem.

Delilah disse e começou a guardar suas coisas na bolsa.

— Posso te contar uma coisa?

— Claro.

— Achei que você estava com o Doutor Conor e que aquelas marcas eram...

— O quê? Não, Srta. Winters. — Delilah disse imediatamente.

— Se não era o Doutor Conor, então com quem você está morando?

As mãos de Delilah pararam, quase tremendo.

— Ele é alguém que você não conhece. — Ela murmurou e continuou fazendo o que estava fazendo.

— Eu sei disso. Mas como ele é para você?

Delilah suspirou e olhou para ela.

— Ele é uma boa pessoa. Mas...

— Mas o quê?

Delilah balançou a cabeça.

— Nada. Ele é um homem muito protetor, é tudo o que posso dizer.

Lily sorriu para ela.

— Isso é um alívio então. Quando ele vai marcá-la? Ouvi dizer que é muito difícil em sua vida se impedir de marcar aquele que você ama. Como vocês dois se amam, vocês deveriam se acasalar em breve. Já te disse isso antes.

— Amor? — Delilah sussurrou.

Amor? Como ele pode me amar? Ele nem gosta de mim. A maioria das mulheres quer fazer seus homens se apaixonarem por elas através de sua aparência e corpos. Ele não gosta de nenhuma parte da minha. Eu sou apenas uma escrava. Ele é um príncipe, sua família também não gosta de mim. Ela pensou e sentiu lágrimas nos olhos novamente.

Lily se aproximou e a abraçou.

— Shh, não chore. Desculpe se disse algo errado.

Delilah sentiu que Lily não era uma mulher ruim. Ela deve ter gostado muito de Conor, então se ofendeu ao ver o homem que amava com outra mulher.

Agora ela podia sentir como Lily se sentia. Assim como ela se sentiu ao ver Everett com Havana.

— Hey! Para onde você está indo?

Ela ouviu Havana, mas não parou.

— Everett, ela é sua escrava. Por que você deu a ela tanto direito que ela está te evitando? Como ela se atreve!

— Deixe-a correr por um tempo. — Everett respondeu enquanto olhava para o lobo branco.

— Um Ômega, beleza sem poder. Você não deveria tê-la feito sua escrava. Pelo menos, você deveria ter escolhido um rank poderoso.

Delilah não queria ouvi-los mais. Ela começou a correr.

No começo, as pessoas a chamavam de ômega abandonada. Agora ela tinha que ouvir sobre o quão fraca ela era. Para onde ela iria? Todos eram julgadores em todos os lugares.

Não havia ninguém que pudesse defendê-la. Ela estava completamente sozinha novamente.

Já haviam se passado duas horas desde que Delilah fugiu de Everett e sua amiga. Mas ela estava perdida no caminho de volta. Ela esqueceu de onde teria que ir a partir de onde estava.

A floresta era muito maior do que ela pensava. Ela estava vagando para cá e para lá. Ela não encontrava o caminho.

Delilah se sentou em algum lugar e começou a gemer. Ela teria ficado feliz se tivesse perdido o caminho quando descobriu quem Everett realmente era.

Mas agora as coisas eram diferentes. Ela o amava e ele a avisou para não fugir.

O que ela faria?

De repente, ela viu uma sombra se aproximando dela. Ela olhou para cima em sua forma de lobo e viu os olhos laranja.

Seus olhos ficaram brilhantes. Everett estava olhando para ela.

— Por que você não voltou?

Ela estava em sua forma de lobo, então não podia falar com ele. Ela não era sua companheira e ele não era membro de sua matilha. Então ela não podia falar com ele através da ligação mental.

Ela baixou a cabeça tristemente.

— Vamos. — Everett disse e começou a andar como se soubesse que ela havia se perdido.

Ela o seguiu silenciosamente.

Ele veio procurá-la?

Quando chegaram à casa de madeira, ela entrou na casa em sua forma de lobo, e viu que não havia ninguém. Ela entendeu que Havana havia partido.

— Por que você não está voltando à forma humana? — Ele perguntou friamente.

Ela se virou para ele e o encarou. Ela queria que ele fosse para algum lugar para que pudesse se transformar. Ela não queria se transformar na frente dele.

Everett não se moveu e sorriu para ela:

— Não é como se eu não tivesse te visto nua antes.

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