— Porque tenho alguém em mente. Eu quero estar apenas com ele.
Ele inclinou o pescoço perto do rosto dela.
— Quem?
Delilah o encarou sem lhe responder e sentiu a mão dele agarrando seu pescoço lentamente.
— Eu perguntei quem?
Ela fechou os olhos.
— Não posso te dizer.
Everett soltou o pescoço dela e examinou seu rosto.
— Vá para a cama e pare de sonhar com o que não pode acontecer. — Ele disse e saiu da casa.
Ela não abriu os olhos, mas apertou os punhos. Seu coração estava batendo rápido.
Será que ele descobriu sobre seus sentimentos por ele? O que ele quis dizer com não sonhar? Será que era impossível se apaixonar por ele?
Delilah abriu os olhos e olhou para a casa vazia. Ela não foi para o quarto, se sentou no sofá. Ela não tinha vontade de ir para a cama.
Ela estava totalmente bem até encontrar seu companheiro. Por que ele a seguia? Qual era o seu motivo? Ele não tinha uma noiva? Tantas perguntas passavam por sua mente.
Delilah tentou dormir no sofá. Ela olhou para o teto de madeira e começou a pensar em Everett.
— Onde você está? Para onde você sempre vai? Por que você é tão confortável com as florestas?
[...]
Na manhã seguinte, Delilah acordou cedo e se preparou para o hospital.
Everett não havia voltado para casa. Ela ignorou o fato e fez o café da manhã. Ela não esqueceu de fazer o almoço também. Delilah voltaria à tarde, mas o que Everett comeria se voltasse ao meio-dia? Então ela cozinhou tudo para ele.
Delilah não se sentia como uma empregada, ela queria fazer isso por ele.
Ela estava confusa em relação ao seu coração, mas quando ela o viu na floresta com as mãos ensanguentadas, ela sentiu sua dor. Naquele momento ela percebeu, que Everett se tornou sua família. Seu lar.
O clima lá fora estava bom. Ela sorriu ao sair de casa. O vento fresco tocou seu rosto e ela se sentiu revigorada.
O caminho para o hospital a partir da floresta era de meia hora. Então Delilah começou a andar, no entanto, não esqueceu de procurar suas bolsas que havia perdido ontem. Seus três novos vestidos estavam dentro da bolsa.
Ela viu a bolsa e correu até ela. Logo que a pegou, se sentiu aliviada. Mas franziu o cenho ao ver marcas na bolsa. O saco de papel estava perfurado pelas marcas.
— Garras? — Ela murmurou e olhou atentamente para a bolsa.
Será que alguém se mudou e veio correr aqui à noite? Ela pensou.
Chegando à conclusão, de que era perda de tempo pensar muito, ela começou a andar na direção do hospital.
— Delilah, você precisa cuidar desse paciente. — Lily disse a Delilah.
Delilah pegou o relatório e o examinou cuidadosamente. O paciente estava afetado por algumas doenças.
— No que devo prestar atenção? — Ela perguntou a Lily.
— Você tem que verificar o cronograma de medicamentos deles e administrá-los de forma correta.
Jenica disse que alguns dias atrás estava tendo problemas para respirar. Então, de repente, as veias de seu corpo estavam se tornando visíveis. Ela ficou com medo e contou à irmã sobre isso. Sua irmã cuidou da taxa do hospital e a internou lá.
— Não se preocupe. Você vai ficar bem. — Delilah a tranquilizou.
O dia passou, com Delilah obtendo informações sobre uma nova doença. Quando voltou para casa, ela viu que ainda estava vazia.
Ela tomou um banho e passou seu tempo lendo outras informações sobre cuidados médicos. Ela precisava estudar muito. Caso contrário, não seria capaz de ajudar os médicos.
Tarde da noite, Everett ainda não havia voltado para casa. Delilah se deitou de lado na cama e tentou dormir.
Quando estava quase dormindo, ouviu o som da porta se abrindo. O outro lado da cama se mexeu um pouco. Delilah estava prestes a se virar, quando a voz de Everett chegou aos seus ouvidos.
— Não se vire. Apenas durma.
Ela não ousou se virar e fechou os olhos com força. Pelo menos ele tinha voltado para casa. Isso foi um grande alívio para ela.
O dia seguinte era o fim de semana. Delilah acordou, se virou e viu Everett dormindo. Seu rosto parecia muito bonito. Ele parecia calmo como se não fosse um homem agressivo por natureza.
Delilah se aproximou um pouco e olhou atentamente para o rosto dele, seu maxilar afiado e belos traços. As marcas em suas bochechas fizeram as sobrancelhas dela se franzirem. As marcas pareciam como se alguém tivesse arranhado suas bochechas.
Ela levantou a mão para tocá-lo, mas antes que pudesse fazê-lo, uma mão agarrou seu pulso com força. Delilah gemeu de dor. Ela sentiu como se ele fosse quebrar seus ossos.
— D-Desculpe. P-Por favor, solte minha mão. — Ela quase chorou de dor.
Everett a encarou.
— Você quebrou minha regra. Eu odeio quando alguém me toca e você ousa fazer isso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Você é meu, Ômega
Sophia e Bryan são perfeitos!!!...
Ethan é um babaca, está atrás dela pq ela mudou....
Ansiosa p os próximos capítulos...
Por favor o restante dos capítulos...
Quero mais capítulos!...
Esperando a continuação já li até 104...
Livro maravilhoso!...
Esperar os próximos capítulos...
Na verdade o companheiro dela é Ryan...
Esse Ethan é um inbecil...