Você é meu, Ômega romance Capítulo 249

Seus olhos se moveram dos olhos dele e caíram em suas bochechas. Ela estreitou os olhos. Aquelas arranhões pareciam feridas frescas.

Ela levantou a mão para tocar sua bochecha, mas ele a segurou.

— Você esqueceu o que eu te avisei ontem à noite?

Ela assobiou de dor, sentindo uma dor no pulso. Everett soltou sua mão e estava prestes a virar para o outro lado, mas parou quando viu o pescoço e clavícula de Delilah.

Ele deixou tantas marcas ali. Sua pele sem mangas, estava cheia de chupões, como se algum animal faminto tivesse sugado sua pele viva.

Everett apertou o punho, pensando na noite passada. Ela notou sua reação e escondeu o pescoço com o cabelo.

Ele fechou os olhos e suspirou.

— Estou indo embora.

Delilah murmurou e foi pelo caminho de onde acabara de vir. Ela começou a andar, mas sentiu ele atrás dela. Ela virou a cabeça e o viu seguindo-a. Ela corou e focou em seu caminho.

Ele estava preocupado com ela?

Eles voltaram para casa.

— Vamos almoçar. — Delilah disse e foi para a mesa.

— Primeiro vá e troque de roupa.

— Huh?

— Não vou repetir.

Delilah se lembrou de que sua roupa estava rasgada. Ela assentiu e subiu as escadas. O olhar de Everett estava nela, até que ela entrou no quarto. Seu mancar não passou despercebido por ele.

Delilah trocou de roupa e desceu as escadas. Ela o viu sentado em uma cadeira à mesa, foi até a pia para lavar as mãos e sentou-se em uma cadeira ao lado dele.

Everett estava sentado na cadeira principal, é claro.

Delilah serviu comida em seu prato e olhou para suas mãos feridas.

Como ele vai comer com elas? Ela pensou.

Ela mordeu os lábios e olhou para ele. Everett ergueu uma sobrancelha como se estivesse perguntando por que ela não estava dando o prato. Ela usou uma colher para pegar a comida do prato e levou a colher em direção à boca dele.

Ele franziu a testa.

— O que você está fazendo?

— Suas duas mãos estão feridas. Como você vai comer? Então estou te ajudando.

— Eu posso comer sozinho. — Ele disse.

Delilah colocou a colher para baixo e empurrou lentamente o prato para ele.

Ela queria bater com a cabeça. Como ela poderia pensar isso? Ela deveria ter entendido o quanto ele era teimoso.

— Tenha cuidado. — Ela o alertou quando ele estava prestes a pegar a colher.

— Quantos anos tenho? Cinco anos?

— Não, sua ferida. Espere, você deveria ver um médico. E se você pegar uma infecção por causa disso? Devemos ir ao hospital da vila.

Ele a encarou.

— Só porque concordei ontem à noite em fazer sexo com você, não significa que você vai se considerar minha namorada ou companheira. Cuide da sua própria vida. Me deixe sozinho em minhas próprias situações.

Delilah ficou atordoada com suas palavras e se sentiu retorcida no coração.

Ela assentiu com a cabeça.

Ele quis dizer que ele tinha uma namorada?

Eu sou uma escrava. Ele me chamou de escrava na noite passada. Eu sempre serei sua escrava?

Quando já era tarde da noite, ela olhou para fora enquanto estava ao lado da janela, pensando em muitas coisas. Ela ouviu o som da porta principal lá embaixo e logo Everett entrou no quarto.

Ele a viu, mas não disse nada a ela. Ele foi para o banheiro e voltou depois de tomar um banho.

Everett a viu ainda de pé ao lado da janela, parecendo preocupada. Seu rosto de lado dizia que ela estava pensando em algo intenso.

Ele foi para a cama e perguntou:

— Você ainda não dormiu?

— Eu tenho algo para te perguntar.

Ele se deitou na cama e respondeu:

— Você acha que eu devo satisfações a você?

Delilah balançou a cabeça.

— Eu sou apenas sua escrava, você não deve satisfações a mim.

Seus olhos escureceram.

— Você está tentando me provocar me zombando assim?

— O que eu disse para te provocar?

— Pare de brincar com palavras. Vá direto ao ponto.

Delilah respirou fundo e se virou.

Ela olhou nos olhos dele e perguntou:

— Qual é a sua conexão com a besta? Como você o conhece? Como você pode viver aqui no reino dele sem ter problemas?

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