Você é meu, Ômega romance Capítulo 247

Everett, era a besta da floresta. A besta da qual todos tinham medo, a besta da qual Delilah sempre tentava fugir com medo.

Ele acariciava o corpo dela com seus olhos luxuriosos.

Delilah queria isso, embora ele a tivesse avisado. Era ela quem queria ser prejudicada por ele, destruída por ele completamente. Caso contrário, ele estava controlando e resistindo à sua besta interior todo esse tempo.

Ambas as bochechas dele estavam queimando. Aquelas arranhões em suas bochechas não eram simples arranhões. Toda vez que seu lobo assumia o controle dele, como uma maldição, eles queimavam.

Quem o visse, perdia a consciência ou perdia a humanidade. Alguns até tiveram a coragem e tentaram matá-lo, mas mal sabiam que ele não era um Alfa simples ou outros cargos como eles, mas uma besta, um Licano.

Seu poder e força eram inigualáveis. Ele era suficiente para governar todas as matilhas sozinho, mas ele tinha seus próprios motivos para viver na floresta.

Ninguém sabia há quanto tempo ele estava ou quanto tempo ele ficaria lá.

No entanto, não era um rumor, mas uma realidade, que ele não gostava quando alguém entrava em sua floresta. Era realmente seu reino e ele era a besta daquela floresta.

[...]

Quando Delilah acordou, ela estava sozinha no quarto. Ela se sentou, mas gemeu de dor. Seu corpo inteiro doía, como se alguém a tivesse espancado a noite toda.

Delilah tentou apoiar as costas no encosto da cabeceira, mas arfou quando viu o cobertor se mover de seu corpo superior. Seu peito nu, estava cheio de marcas vermelhas.

— OH NÃO!

Ela se lembrou do que aconteceu na noite passada e escondeu o rosto com as duas mãos.

— Não, não. O que ele vai pensar de mim? O que eu fiz? Como pude ser tão sem vergonha?

Ela espiou seu corpo entre os dedos e depois gemeu.

— O que farei agora?

Delilah se amaldiçoou por falar com Everett, sem vergonha alguma.

— Ele deve pensar de mim como uma mulher oferecida.

Ela se lembrou de como ele amarrou sua mão e a vendou. Depois de fazer amor com ela, ele tirou a venda, mas ela estava muito cansada para dizer qualquer coisa a ele e adormeceu. Porém, antes de apagar, ela viu o rosto frio de Everett.

Ela se apoiou em seus braços, para sair da cama. Ela ainda podia sentir os toques dele em seu corpo. A maneira como seus lábios beijaram seu corpo e lambiam seus seios.

Seus olhos se arregalaram e ela balançou a cabeça.

— O que estou pensando? Pare, pare! — Ela disse a si mesma ao sentir-se molhada lá embaixo.

Delilah tomou um banho. A água quente, deu sensações reconfortantes ao seu corpo. Era um fato incrível, aquela casa estar cheia de luxo. Ela não precisava se preocupar com eletricidade. A energia solar estava ajudando-os muito.

Delilah olhou para seu corpo e notou as marcas de amor. Ela corou ao pensar nisso.

Ela finalmente percebeu por que estava implorando a ele para ajudá-la em todas as circunstâncias.

Porque ela realmente o queria.

A maneira como ele sempre a protegia, a deixando ficar em sua casa, que ela chamava de lar, e não fazia nada inapropriado até que ela pedisse, ele era realmente um cavalheiro.

Ele não era como aqueles homens que queriam comprá-la por uma noite. Ela não se tornou um objeto de sexo.

Ela tinha um homem agora.

Delilah sorriu e mordeu o lábio inferior enquanto pensava nele.

— Sim. Eu trouxe algumas frutas hoje. Você precisa comer mais nutrição e precisa ganhar mais força, sabe.

Delilah franziu a testa.

Everett contou tudo para ele?

Ela corou, foi para a cozinha e viu a cesta de frutas. Ela cortou algumas frutas e as colocou em uma bandeja.

Delilah olhou para Everett, que estava conversando com Conor. Ela foi na frente deles e colocou a bandeja na mesa de chá.

— Comam um pouco.

Conor sorriu para ela, pegou um pedaço de maçã e se levantou.

— Obrigado. Bem, estou indo agora.

Delilah viu Conor deixando a casa e então se virou para Everett. Suas bochechas ficaram vermelhas na mesma hora. Ela não conseguia acreditar em tudo que tinha acontecido com aquele homem. Seu coração batia rápido só de olhar para ele. Ela respirou fundo.

Everett estava sentado, enquanto olhava para as frutas.

Delilah se sentiu mal por ele estar em casa, mas ela acordou tarde, nem mesmo fez o café da manhã. Ele deve estar morrendo de fome.

— Por favor, coma um pouco. Como acordei tarde hoje, vou fazer o almoço para nós.

Ela disse e estava prestes a ir, mas Everett a deteve segurando seu pulso.

— Espere.

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