Você é meu, Ômega romance Capítulo 236

— Por quê? Você não é a escrava que concordou em aquecer minha cama?

Delilah ficou atordoada ao ouvir suas palavras.

Ela realmente disse a ele sobre a coisa da escrava, mas naquele momento, ela não tinha outra opção. Ele não a deixava entrar, então ela tentou convencê-lo de alguma forma.

— E-eu não q-queria dizer isso.

O olhar sombrio de Everett a fez tremer até o âmago.

— Nunca faça um compromisso se você não quiser dizer isso. — Ele disse e a soltou.

Delilah imediatamente se afastou dele e se sentou do outro lado.

Ela sentiu lágrimas se acumulando nos olhos. Ela as enxugou e estava prestes a sair da cama, mas a voz dele a deteve.

— Durma aqui, nesta cama.

Everett se virou e ficou de costas para ela. Delilah então se deitou na cama e se cobriu com o edredom que estava arrumado do lado das pernas.

Ela não sabia por que disse aquilo a ele. Agora ele a trataria como uma escrava.

Escrava!

Ela não queria levar essa etiqueta na cabeça e salvou sua castidade fugindo de sua matilha.

Como ela se tornou uma escrava agora?

A noite foi longa, mas passou enquanto ela dormia pensando em tudo.

Na manhã seguinte, Delilah acordou e bocejou. Ela olhou para o lado na cama, a encontrando vazia.

— Onde ele está?

Delilah desceu da cama e fez sua rotina matinal. Ela queria tomar um banho e trocar de roupa, mas ela se lembrou de como ele foi rude quando viu suas roupas no corpo dela.

Foi bastante surpreendente que ele tivesse muitas roupas modernas e caras, mas ele não as usava de jeito nenhum. Todas pareciam roupas novas como se nunca tivessem sido mexidas.

Ela não ousou tocá-las novamente. Delilah desceu as escadas e viu que não havia ninguém.

Ela fez o café da manhã para dois, embora soubesse que ele provavelmente não voltaria antes da noite.

De repente, ela ouviu batidas na porta principal. Ela pensou que era Everett. Então, ela não olhou pela janela antes de abrir a porta.

Quando a porta abriu, dois meninos estavam do lado de fora. Ela os encarou, com um par de olhos confusos. Ambos reagiram igualmente, mas rosnaram depois.

Delilah saiu de casa e ficou do lado de fora.

— O que vocês querem?

Eles franziram a testa para ela. Mas ela ouviu outra voz atrás deles.

— Quem é você?

Outro menino veio de trás desses dois meninos. Ela o viu jogando uma estaca de madeira em sua direção. Seus olhos se arregalaram. Delilah ficou tão apavorada, que não conseguiu se mexer.

A estaca de madeira veio tão rápido em sua direção e quase perfurou sua testa, mas uma mão a pegou a tempo. Ela virou a cabeça para o homem que acabara de salvá-la.

— Everett...

Ela sussurrou com medo e Everett a olhou.

— O que você está fazendo do lado de fora?

Ela voltou a si e respondeu, apontando para os dois meninos.

— Eles bateram na porta.

— Quem é ela, Everett? — Um dos meninos perguntou a ele.

— Minha escrava. — Ele respondeu enquanto a olhava.

Por quê? Delilah, você é uma mulher tão tola e sem vergonha! Ela se repreendeu.

— Eu sou Conor, e este é Luke. — Outro menino disse e apresentou o menino que a atacou.

Luke assentiu para ela.

— Desculpe pelo ataque. Eu pensei que você era uma estranha. Não sabíamos que Everett tinha uma mulher dentro de sua casa. — Luke explicou, enquanto olhava para Everett.

— Nós somos amigos de Everett. Prazer em conhecê-la. — O menino Conor disse. Delilah sorriu para eles.

Eles não eram pessoas ruins. Eles conversaram com ela educadamente.

— Onde vocês todos moram? — Ela perguntou curiosa.

— Vila de Norfolk, a próxima vila após esta floresta.

— Oh...

— Pare de falar com eles e volte para o seu quarto. — Everett afirmou com um tom frio.

Ela assentiu.

— Sim, Eve... — Seu olhar a parou. — Sim, Mestre. — Ela disse e foi apressadamente para cima.

Delilah esperou no quarto por mais de duas horas. Ela estava com fome e ainda não tinha comido. Ela deixou o café da manhã na cozinha e Everett disse para ela voltar para o quarto. Agora como ela desceria as escadas? Ela estava faminta.

Delilah olhou para fora e a floresta chamou sua atenção. Ela se lembrou do que Conor disse.

— Vila de Norfolk. — Ela murmurou.

Quando ouviu o som da porta principal, Delilah desceu as escadas e viu Everett vindo do lado da porta depois de trancá-la.

Ele a viu e a ignorou. Delilah foi até ele. Parando na frente dele, ela perguntou:

— Posso ir para a vila de Norfolk para fazer um trabalho de meio período?

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