VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO romance Capítulo 95

Lívia estava prestes a se despedir de Hélder, quando de repente sentiu um arrepio.

Surpresa, ela virou-se e viu que Samuel tinha voltado.

Ele arrancou a roupa de Hélder que Lívia estava a usar e a atirou de volta para Hélder.

Antes que Lívia pudesse reagir, sentiu-se subitamente leve, pois Samuel a havia levantado em seus braços novamente.

O homem exalava uma aura gélida, com a mandíbula tensa e um olhar frio direcionado a Hélder.

"Não vai embora? Queres que eu te convide para entrar e tomar um café?"

O desprezo em suas palavras era evidente, e Hélder ficou sem palavras.

"Falando nisso, nesses anos todos em que estive fora, Irmão Samuel se casou com Lívia, e eu ainda não te vim visitar. Não seria exagero, Irmão Samuel, me convidar para entrar e tomar um café, certo?"

Hélder deu um passo à frente, mas Samuel, inexpressivo, permaneceu imóvel, como uma montanha de gelo intransponível.

Hélder parou, resignado: "Tudo bem, eu vou. Lívia tem um ferimento na cabeça, Irmão Samuel, lembre-se de cuidar dela depois."

Ele deixou um aviso preocupado, mas Samuel perguntou friamente.

"Em que posição você se preocupa com ela?"

"Como irmão, é claro." Hélder achou a pergunta estranha.

O olhar de Samuel tornou-se ainda mais frio: "Ela é sua Cunhada, e você é o primo dela! Não quero ter que repetir."

Sem palavras, Samuel continuou: "Eu sei cuidar da minha própria esposa, não preciso que outros se incomodem."

Samuel, então, com Lívia nos braços, virou-se e caminhou em direção à mansão.

Hélder foi deixado para trás, levando um momento para reagir antes de sorrir com ironia: "A sério? Até ciúmes disso?"

Ele deu de ombros, entrou no carro e disse ao advogado: "Vamos para o hospital."

Precisava verificar se aquele sobrenome Duarte havia sido salvo.

Melhor que ele tenha sido, caso contrário, Lívia pode não superar a barreira de ter tirado uma vida, e viver sob essa sombra para sempre não seria bom.

E morrer assim, seria muito fácil para aquele desgraçado.

Mas sua rejeição e resistência apenas alimentavam a raiva e o ciúme dele.

Ele a havia levado para a entrada, colocando-a sobre o armário de sapatos, beijando-a mais profundamente e de forma incontrolável.

O armário de sapatos era estreito, forçando Lívia a enrolar as pernas em torno da cintura esguia dele.

Após o que aconteceu naquela noite, ela estava completamente desinteressada, e sua imposição apenas trouxe de volta memórias ruins.

Lágrimas começaram a cair, e suor frio começou a aparecer na sua testa enquanto ela mordia Samuel com força:

"Não... por favor!"

O sabor de sangue se espalhou, e Samuel também sentiu o cheiro de um perfume masculino desconhecido nela.

Ele pensou que era de Hélder, e os olhos semi-fechados do homem estavam cheios de frieza e ferocidade.

"Não quer? Depois de todo o esforço para me trazer de volta, agora quer mudar para uma tática de atração e rejeição?"

O homem levantou a cabeça e soltou uma risada fria, e então, como se tivesse perdido completamente o controle, começou a pressioná-la, a sua respiração ficando cada vez mais pesada.

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