Lívia apenas se assustou por um instante, pois a prática da dança tinha lhe dado uma memória muscular.
Ela estava prestes a torcer a cintura no ar, para realizar uma acrobacia, quando uma grande mão a segurou firmemente de lado.
Lívia ainda não tinha reagido, quando de repente se sentiu leve, com seus pés deixando o chão ao ser inteiramente erguida nos braços.
Com o coração aos pulos, Lívia levantou os olhos, encontrando o homem que tinha desaparecido durante toda a semana.
Sob as luzes cintilantes do shopping, ele a segurava, com os cabelos meticulosamente penteados brilhando sob a luz das estrelas, sua beleza divina.
Ele vestia uma camisa preta naquele dia, uma gravata de seda com padrão de xadrez cinza-prateado, e o seu fato tinha um design único com lapelas afiadas, complementado por um broche de prata e um relógio do mesmo tom, exalando um ar de orgulho e distinção.
Lívia, ainda nos seus braços, mal conseguia se recompor.
Ele sussurrou no seu ouvido: “Que foi? Fugiu de casa por tanto tempo que não reconhece mais o próprio marido?”
Marido?
Era a primeira vez que Lívia o ouvia a descrever-se dessa maneira, fazendo-a corar até as orelhas, perdida em confusão.
Somente quando percebeu a ironia fria, em vez de brincadeira, nos olhos de Samuel, é que ela acordou para a realidade.
Ela o empurrou, saltando para o chão, e disse.
“Realmente não reconheço, já que hoje até cachorro se disfarça de humano.”
Samuel quase não conseguiu conter o riso. Ele tinha acabado de a salvar apenas para ser insultado dessa maneira?
“Andar ereto já é difícil para você, sobrando apenas a boca para usar. Se somos um casal de cães, então eu sou o marido cão, e você a esposa cão.”
Samuel a ajudou a ficar de pé e soltou sua mão.
Que tipo de insulto era esse: "marido e esposa cão"? Lívia ficou furiosa.
“Presidente… todos estão à espera.”
Gilberto se aproximou, lembrando-o respeitosamente.
Lívia só então percebeu que a presença de Samuel ali era claramente uma questão de negócios.
Na entrada da loja de sapatos, uma fila de executivos aguardava, todos atentos ao ocorrido, também à espera dele.
Mesmo diante de homens claramente mais velhos, a aura de comando de Samuel era inegável, e o seu status, óbvio.
Lívia não sabia se as suas palavras anteriores tinham sido ouvidas por eles, e corou, baixando a cabeça.
Samuel disse ao gerente da loja, que mal ousava respirar ao lado.
“Limpe o chão adequadamente e coloque tapetes especiais na área de prova, para evitar esse tipo de risco à segurança das pessoas.”
O gerente assentiu rapidamente, anotando a instrução.
Antes da chegada de Lívia, Glória era a mais nova e a única menina da família, sempre mimada.
Ela gostava dessa exclusividade, mas com a adoção de Lívia, que manteve o seu sobrenome, mas foi integrada à Família Paiva, a posição de Glória foi ameaçada, pois Samuel garantia que Lívia tivesse tudo o que Glória possuía.
E o que Samuel dava, na maioria das vezes, ainda era melhor do que a Família Paiva estava preparada para oferecer à Glória.
Como a nobre Sra. Glória poderia tolerar isso?
Portanto, desde pequena, Lívia sempre foi uma pedra no seu caminho. Glória se tornar amiga de Neva Vargas tornou-se, então, uma questão de curso natural.
"A Irmã gosta desses sapatos? Escolha à vontade, eu compro para a senhora, de qualquer forma, não são caros."
Neva Vargas se aproximou, falando com grande ostentação.
Parecia que ela já se tinha esquecido do incidente do estalo.
Lívia acenou com a mão, falando com o vendedor.
"Essas duas fileiras de sapatos, quero um par de cada número, ela vai pagar."
Ela apontou para Neva Vargas, cujo sorriso imediatamente se congelou: "Irmã..."
Susana revirou os olhos e disse: "Se não pode comprar, então não fale, realmente odeio pessoas que têm de ostentar o que lhes falta!"
"Não é que eu não possa pagar, nem que eu me recuse a pagar para a irmã, mas tantos sapatos, a irmã também não os conseguirá usar, que desperdício..."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO
Parei de ler a meses,parei no cap.684.Voltei pra ver se tinha um final e continua essa enrolação! Misericórdia 🙌...
Impressionante que em todo história chinesa em qualquer lugar que a protagonista vá encontra sempre o ex ou a rival, a cidade deve ter só ter 1 estabelecimento do tamanho de um ovo. Se ela ir no esgoto vai encontrar as pessoas que a odeiam e tão chato isso aff...
Ela tem que esquecer essa de irmão, pra ele e somente um animal de estimação que tem desde criança e somente por isso que ela foi "aceita" na família. Esse bosta só a ve como um brinquedo um cachorro que quando não aceita mais ordem ele surta, não a ve como pessoa somente como uma posse pra servir pra inflar o ego dele. A única que realmente se importa com ela no momento e a amiga e os 2 boys, essa família e um poço de chorume que a odeia e esse bosta e o que mais a despreza. ESSA HOMEM TE ODEIA MINHA FILHA....
Cansei! Vou atrás de outra história essa já passou do tempo de acabar. Perda de tempo desnecessária!!!!!...
Ultima página 823 e nada,nada e nada. Bora abandonar a história e partir para outra que já tenha final....
Impossível ler com tantos anúncios cobrindo a página.Esse App não dá mais...
Depois da misteriosa morte do filho de Lívia a história perdeu a graça.Mesmo que ele não tenha morrido ela perdeu o nascimento,os primeiros meses, isto para uma mulher é a morte, nada mais tem arrumação....
Muita coincidência a Neva ter o bebê no mesmo dia que a Lívia sofre um acidente e o perde o bebê dela. Pode ver que foram trocados. Já perdeu a graça....
Já deu, esse livro, bora chegar ao final....
Essa Olivia já passou da hora de se Dar mal, e falando em pragas, onde anda Neva e seu bebê?...