VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO romance Capítulo 347

Ao ver Samuel e Olivia juntos no hospital, Lívia não teve coragem de se aproximar, optando por sondar a situação.

O resultado foi profundamente decepcionante para ela.

Naquele momento, a escuridão deu-lhe um pingo de coragem, e ela decidiu confiar nele mais uma vez.

Queria perguntar pessoalmente, esclarecer tudo.

No entanto, Samuel não pegou no seu assunto, o homem apenas a envolveu nos seus braços, com uma voz abafada.

"Vamos conversar amanhã, durma agora..."

Lívia observou o seu olhar fechado, a atitude distante, as palavras que queria dizer ficaram presas na sua garganta.

Provavelmente o homem gastava sua energia com outra mulher fora de casa, e por isso se tornava negligente com a esposa ao voltar.

Ou talvez, ele estivesse a sentir-se culpado, sabendo o que ela queria perguntar, e por isso evitava o assunto?

Qual seria a verdade sobre Samuel agora, ou se ambas as possibilidades eram verdadeiras?

Lívia costumava adorar os abraços de Samuel, mas agora, deitada nos seus braços, ouvindo o batimento cardíaco calmo dele, sentindo o cheiro familiar de seu corpo.

Ela sentia que ele era um veneno perigoso, do qual ela só queria fugir.

Ela se libertou do abraço do homem, virou-se, virando as costas para Samuel.

O homem atrás dela, no segundo seguinte, também virou de lado, afastando-se dela.

Na mesma cama, de costas um para o outro, vivendo mundos diferentes.

Embora ela quisesse libertar-se, naquele momento, o coração de Lívia estava pesado, as lágrimas molhavam as suas pálpebras fechadas.

Lívia teve dificuldades para dormir aquela noite, sendo acordada pelo alarme na manhã seguinte.

Arthur Ribeira ia apresentá-la a uma companhia de dança, então Lívia precisava se levantar cedo e se preparar.

Ela estava ansiosa por isso, e assim que o alarme tocou, tentou levantar-se.

"Hmm..."

Mas, ao tentar apoiar-se, acabou batendo no abdômen firme do homem.

Um gemido abafado veio de trás dela, e Lívia congelou.

"Lívia, está tentando matar seu marido logo cedo?"

A voz rouca de Samuel veio de trás de sua orelha, o sopro dele fazendo cócegas.

Lívia sentiu uma pontada no coração. Lívia, Livia, quem é que ele estava a chamar?

"Vai me deixar ferido e não vai cuidar de mim?"

Lívia foi impedida de sair da cama por ele.

Ela olhou na direção que ele indicava e viu manchas de sangue no curativo sob a camisa de seda que ele tinha removido.

Lívia não esperava ter realmente acertado sua ferida, e disse apressadamente.

"Deite-se, vou pegar o remédio."

Depois de pegar o kit de primeiros socorros, Samuel já tinha tirado a camisa de seda, vestindo apenas uma calça social.

O homem estava de pé ao sol, desenrolando o curativo ao redor de sua cintura, exalando um ar selvagem e sexy.

Lívia desviou o olhar, aproximando-se rapidamente: "Você se senta, eu faço isso."

Samuel se acomodou com prazer, sentando-se à beira da cama.

Lívia se inclinou para desenrolar o curativo ao redor de sua cintura, examinando a ferida cuidadosamente.

"Está um pouco avermelhada e sangrando, mas a cicatrização está boa, algumas partes já estão a formar uma crosta. Não se mexa, vou desinfetar e aplicar um novo curativo, pode doer um pouco..."

Enquanto falava, ela aplicava o iodo, e sob o estímulo, os músculos do abdômen de Samuel se contraíram, definidos e evidentes.

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