VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO romance Capítulo 245

Lívia passou a noite em claro, despertando na madrugada para tocar na cabeça de Renato.

Ao acordar no dia seguinte, viu que o dia já estava claro, virando-se de lado.

Renato, ao seu lado, estava enrolado no cobertor, de costas para ela, imóvel.

Lívia estendeu a mão e acariciou a cabeça do menino.

"O sol já está posto, hora dos preguiçosos levantarem!"

Mas Renato continuava sem despertar, fazendo Lívia rir enquanto se apoiava para levantar-se.

"Pare de fingir, levanta que depois do café eu te levo de volta..."

Ela não terminou a frase, seu rosto mudou de expressão.

O rosto de Renato estava a arder, e ao virá-lo, Lívia viu sangue sob o seu nariz.

O sangue já tinha manchado parte da fronha.

"Renato, acorde! Irmão Samuel!"

Lívia, pálida de susto, segurou Renato, pegando em lenços de papel para limpar-lhe o sangue, chamando Samuel em voz alta.

O homem respondeu empurrando a porta, mas ela estava trancada.

Lívia estava prestes a se levantar para destrancá-la, quando, com um estrondo, Samuel arrombou a porta.

Vendo Lívia sentada na cama, com uma expressão de pânico, segurando Renato inconsciente, ele franziu a testa e rapidamente envolveu Renato no cobertor, levando-o no colo.

"Não se desespere, vista algo mais quente e desça."

A voz do homem era firme, transmitindo tranquilidade.

Lívia correu até a porta, depois apressou-se em se vestir.

Quando desceu, Samuel já tinha colocado Renato no banco traseiro do carro e estava ao telefone, aparentemente a conversar com um médico.

Lívia entrou no carro segurando Renato, e o homem arrancou com o carro.

Chegando ao hospital, Renato foi imediatamente levado para a sala de emergência, deixando Lívia com as pernas bambas.

O peito quente e largo de Samuel a envolveu por trás, segurando-a pela cintura.

"Se assustou?"

A voz de Samuel era suave, Lívia murmurou um sim fraco, procurando forças no seu apoio.

Ela nunca tinha visto Renato doente assim, não esperava que fosse tão assustador.

Lívia ficou nervosa com sua pergunta, tentando parecer indiferente.

"Não foi nada, sabe como é, às vezes as mulheres simplesmente sentem vontade de chorar sem motivo."

Samuel a encarava intensamente: "Você chorou porque havia algum sentimento naquele macarrão. O que foi?"

Lívia sentiu a pressão e o escrutínio em seu olhar, quase insuportável.

Ela tentou retirar a sua mão, irritada.

"Renato está na sala de emergência, e você vem falar de sentimentos e macarrão comigo? Não tem nada..."

Ela tentou se levantar, mas Samuel de repente segurou sua mão firmemente.

"Se não tem nada, por que você está a fugir da pergunta?"

"Eu não estou fugindo!"

"Mas você nem consegue olhar nos meus olhos."

Com voz firme, Samuel a confrontou, e Lívia, finalmente, encarou-o diretamente.

Ela apertou os lábios, que tinham uma cor suavemente pálida, e disse: "Sim, eu realmente sinto falta daquele sabor, o gosto que me lembra do meu irmão. Pensar que talvez eu nunca mais possa saboreá-lo me deixa um pouco triste, só isso."

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