Como homens, Martim não conseguia esconder seus pensamentos de Samuel.
Samuel, com sua beleza fria, deixava Lívia confusa com seus modos enigmáticos.
"Martim ligou apenas para me informar que a condição de saúde do meu irmão está estável."
Ela não ousava deixar Samuel saber que se preparava secretamente para estudar no estrangeiro.
Afinal, ele não mesmo concordou com o divórcio, que dirá estudar fora.
Mas ela estava decidida. Não seria enganada ou persuadida a mudar de ideia!
Samuel, com olhos profundos como um abismo, e disse, "Que tal pegar um espelho para ver como você parece culpada agora?"
Ele a conhecia muito bem, incluindo a forma como ela parecia quando mentia.
A mentira mais brilhante é que algumas são verdadeiras e outras falsas. Lívia disse: "Martim também disse que há uma nova instituição médica no exterior para acordar pessoas vegetativas, e poderíamos enviar meu irmão para lá."
Esta não era sua verdadeira intenção.
Samuel sorriu friamente, "Eu vou arranjar outro médico especialista para o seu irmão."
O homem estava a informar, não a discutir. Terminou unilateralmente a conversa, e abriu a porta para sair.
Lívia estava desesperada, e agarrou o braço dele.
"Eu e Martim já conversamos! Nós vamos nos divorciar, e não quero mais ser um incômodo para você."
"Não quer ser um incômodo para mim, mas vai incomodar ele? Qual é a sua relação com ele? Além disso, você é um peixe, e só tem memória de sete segumdos? Esqueceu o que acabou de prometer?"
Lívia riu, "O que eu disse antes era para enganar a minha avó. Um homen mulherrengo como você me fazem temer por um bloqueio nas minhas glândulas mamárias!"
"Lívia! Repita isso!" Samuel, com sua beleza agora sombria, parecia querer estrangulá-la.
Lívia, com o coração endurecido, pisou forte no pé dele.
Aproveitando sua distração, ela conseguiu escapar.
Na mesa de jantar, Samuel se sentou ao lado de Lívia e a Velha Sra. Paiva o olhou com desdém.
"Você está insatisfeito por sua mãe ter te dado uma pele tão clara? Para quem você está fazendo essa cara feia? Não te apresses a servir uma tigela de sopa para sua esposa."
"Vovó, ela disse que não quer ser um incômodo para mim," Samuel disse, e olhava para Lívia com uma sobrancelha levantada, "não é mesmo, Sra. Paiva?"
Ele atraiu o olhar de todos para ela. Lívia se recusasse a deixá-lo servi-la.
Ela se levantou, "Deixe que eu sirvo a sopa para a vovó. Preparei a sua favorita. Sopa de bagre com cogumelos, é uma delícia."
"Só Lívia é tão atenciosa," disse Soraia, com um tom maldoso.
Quando Lívia tinha cinco anos, Velha Sra. Vargas a trouxe para visitar. E Velha Sra. Paiva desmaiou no jardim de flores, e a porta pesada acidentalmente fooi trancada por um empregado. Foi Lívia, que batia na porta e gritava desesperadamente, chamou a atenção das pessoas para salvara vida da senhora.
Depois disso, foi descoberto que as pequenas e delicadas mãos de Lívia estavam inchadas como pãezinhos, e sua garganta quase perdeu a voz de tanto gritar.
Por causa desse evento, Lázaro, sem lugar para ir, e veio suplicar à Família Paiva para acolher Lívia.
Somente mais tarde Lívia soube que, naquela noite a Velha Sra. Paiva não estava em casa e foi Samuel quem decidiu mantê-la ali.
"Mãe, são coisas passadas. Além disso, a Família Paiva a criou também, não foi? A senhora não pode sempre ser parcial. Ter filhos, afinal, depende da capacidade da mulher. Não poupei esforços consultando médicos e buscando remédios para a Lívia nesses últimos anos. Mas sua preciosa nora não agradece e não colabora. Como Samuel pode ser culpado?"
Vovó Paiva franziu a testa, "Se a semente é boa, até no deserto nasce um oásis! No fim das contas, a culpa é do homem que não serve para nada! Linda, traga a sopa que preparamos para o Samuel."
Samuel não esperava que, após uma volta completa na conversa, acabaria sendo o alvo.
O caldo escuro foi trazido até ele, exalando um aroma nada agradável.
"Vovó, acho que não precisamos da sopa."
Samuel estava resignado. A Velha Sra. Paiva, sorriu, e puxou a mão de Lívia.
"Sua esposa decide se precisa ou não."
Lívia olhou e encontrou o olhar meio sorridente, meio irônico de Samuel.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO
Parei de ler a meses,parei no cap.684.Voltei pra ver se tinha um final e continua essa enrolação! Misericórdia 🙌...
Impressionante que em todo história chinesa em qualquer lugar que a protagonista vá encontra sempre o ex ou a rival, a cidade deve ter só ter 1 estabelecimento do tamanho de um ovo. Se ela ir no esgoto vai encontrar as pessoas que a odeiam e tão chato isso aff...
Ela tem que esquecer essa de irmão, pra ele e somente um animal de estimação que tem desde criança e somente por isso que ela foi "aceita" na família. Esse bosta só a ve como um brinquedo um cachorro que quando não aceita mais ordem ele surta, não a ve como pessoa somente como uma posse pra servir pra inflar o ego dele. A única que realmente se importa com ela no momento e a amiga e os 2 boys, essa família e um poço de chorume que a odeia e esse bosta e o que mais a despreza. ESSA HOMEM TE ODEIA MINHA FILHA....
Cansei! Vou atrás de outra história essa já passou do tempo de acabar. Perda de tempo desnecessária!!!!!...
Ultima página 823 e nada,nada e nada. Bora abandonar a história e partir para outra que já tenha final....
Impossível ler com tantos anúncios cobrindo a página.Esse App não dá mais...
Depois da misteriosa morte do filho de Lívia a história perdeu a graça.Mesmo que ele não tenha morrido ela perdeu o nascimento,os primeiros meses, isto para uma mulher é a morte, nada mais tem arrumação....
Muita coincidência a Neva ter o bebê no mesmo dia que a Lívia sofre um acidente e o perde o bebê dela. Pode ver que foram trocados. Já perdeu a graça....
Já deu, esse livro, bora chegar ao final....
Essa Olivia já passou da hora de se Dar mal, e falando em pragas, onde anda Neva e seu bebê?...