VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO romance Capítulo 118

Mas o Irmão Samuel não veio para consolar a Irmã Lívia. Ele trouxe aquela mulher desagradável.

Renato estava irritado e segurou Lívia, "Irmã Lívia, vamos entrar logo."

Lívia foi puxada pelas duas crianças para dentro da casa mal-assombrada. Samuel tentou segui-la, mas Neva o segurou pelo braço.

"Irmão Samuel, estou um pouco assustada. Pode me acompanhar?"

Samuel franziu a testa, "Allan Estrela te mandou aqui?"

Neva balançou a cabeça, segurando a barriga de surpresa.

"Não, hoje é sábado e tem mais crianças por aqui. Estou grávida e prestes a ser mãe. Então queria ver as crianças e sentir um pouco do que é ser mãe."

Ela olhou para o leite na mão de Samuel, "Irmão Samuel, não posso beber coisas frias. E posso beber o leite que você está segurando?"

Samuel, de qualquer forma não beberia bebidas que Emanuel comprou, e passou para ela.

Pensando que Lívia, por causa de traumas de infância, nunca gostou de casas mal-assombradas. Ela poderia se assustar. Ele não fez mais perguntas a Neva e seguiu para dentro.

A casa mal-assombrada tinha tema de hospital. Ao entrar, via-se uma sala de autópsia.

A autópsia enchia o cheiro de água desinfetante e a luz fria e azul fantasmagórica. As manchas de sangue ficavam por toda parte, e NPCs apareciam a qualquer momento. Tornavam a experiência muito intensa.

Na verdade, Lívia estava um pouco assustada e se arrependeu de ter entrado

"Assustada? Está tudo bem, se segure em mim."

Emanuel deu um risinho, puxando a manga de Lívia e colocando a mão dela em seu ombro.

Emanuel puxou a manga de Lívia e colocou a mão dela em seu ombro. E disse:

"Está assustada? Não se preocupa, estou aqui."

Lívia retirou a mão, e forçou um sorriso, "Cuide bem da Tereza e do Renato. Não se percam, estou bem."

Ela pensou que não estaria tão mal assim.

Logo após pensar isso, um relâmpago de luz assustador passou. E todos ao redor começaram a gritar e correr.

Lívia também baixou a cabeça e correu sem olhar para trás.

Ela correu para outro quarto e estendeu a mão para pegar Renato à sua frente.

"Renato, não corra...!"

A pessoa que estava correndo à sua frente era supostamente Renato. Mas quando a luz piscou, Lívia viu o rosto sinistro de uma criança.

O olho direito faltava, deixando apenas um buraco sangrento, enquanto o olho esquerdo a encarava.

Ela não viu Neva. Samuel, vendo sua ingratidão, riu friamente.

"Neva não é tola como você, sabendo que é falso e ainda assim se assusta a esse ponto. Você está tão pálida que poderia assustar os NPCs, por que ainda está fugindo?"

Apesar de suas palavras duras, Lívia se sentia aquecida por dentro.

Com o jeito manhoso de Neva, mesmo que não tivesse medo, ela certamente choramingaria e não soltaria Samuel.

Agora Samuel estava ao seu lado, e Neva estava desaparecida. Eles se perderam, ou na verdade Samuel não gostava tanto de Neva?

Pensando nisso, Lívia permaneceu nos braços de Samuel. E sem perceber, chegaram à saída da casa mal-assombrada.

As pessoas de diferentes caminhos se reuniram, e a saída subitamente ficou lotada.

Lívia estava protegida nos braços de Samuel, cuja estatura imponente formava uma barreira intransponível que a envolvia completamente.

No meio da multidão apinhada, Lívia se deixava levar pelo desejo ardente, e estendeu os braços para abraçá-lo.

No entanto, naquele momento, o homem subitamente a soltou.

Ele se afastou dela. Sua figura alta atravessou o fluxo de pessoas e caminhou rapidamente para algum lugar à frente.

De repente perder protegida, Lívia foi pisoteada, perdeu o equilíbrio e caiu para frente.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO